- A Feira da Vinha e do Vinho de Amareleja arrancou a 22ª edição ao final da tarde de 5 de dezembro, com foco no vinho da talha.
- O presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo, anunciou que 2026 será decisivo, com o Baixo Alentejo a ser Cidade Europeia do Vinho, e reforço da presença do Moura Wine, ainda sem programa definido.
- A edição atual conta com cerca de 11 produtores, com boas perspetivas de negócios e de atração de novos clientes.
- Amareleja pretende consolidar a presença em 2026, com uma programação a definir e importância destacada aos produtores, incluindo maior participação do Moura Wine.
- A Junta de Freguesia quer atrair mais adegas e regiões produtoras, nomeadamente Reguengos de Monsaraz, Redondo e Pias, para ampliar a oferta e a produção regional.
A Feira da Vinha e do Vinho de Amareleja arrancou hoje, sexta-feira, 5 de dezembro, no concelho de Moura. A 22ª edição foca o vinho da talha, com planos de crescimento para 2026, quando o Baixo Alentejo será Cidade Europeia do Vinho. O objetivo é reforçar a presença regional e as exportações.
O presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo, destacou a relevância histórica do evento e a responsabilidade de ampliar fronteiras para o vinho de talha. A feira funciona como montra de negócio, associando cozinha regional e produção vinícola.
Cerca de 11 produtores participaram nesta edição, apontando para qualidade e quantidade. O autarca disse considerar o ambiente otimista, com expectativa de novas alianças comerciais e de reforço da presença de produtos locais no mercado.
Cidade Europeia do Vinho em 2026
Azeado apontou 2026 como ano decisivo para o setor, com Amareleja a apresentar uma presença forte, identitária e marcada pela produção de Moura Wine. A programação será estruturada em parceria com produtores e regiões vizinhas, sem adiantar detalhes.
A Junta de Freguesia de Amareleja vê no certame uma vitrine para produtores, vinho e produtos regionais. O objetivo é atrair mais adegas e regiões, incluindo Reguengos de Monsaraz, Redondo e Pias, para ampliar a rede de produtores.
Tiago Baptista, presidente da Junta, sublinhou que a feira valoriza quem mantém o vinho nas talhas, bem como quem moderniza processos. A parceria com áreas vizinhas é considerada estratégica para o aumento da oferta.