- A Embraer e o Ministério da Defesa de Portugal assinam acordo para construir uma fábrica de aviões em Beja, no Alentejo, para a produção das aeronaves A-29N Super Tucano.
- A unidade fabricará modelos A-29N já adaptados às regras da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN); o projeto inclui a montagem de doze aeronaves, num valor estimado de 200 milhões de euros, e o anúncio ocorreu na entrega dos cinco primeiros aviões à Força Aérea Portuguesa.
- A carta de interesse foi assinada a 17 de dezembro, entre o ministro da Defesa de Portugal, Nuno Melo, e o presidente da Embraer, Bosco da Costa Júnior.
- A Embraer já atua em Portugal através da OGMA (com 65% do capital), e a expansão em Alverca contribuiu para o crescimento económico local, com a presença brasileira a envolver a comunidade e investimentos.
- O Ministério destaca que a nova linha de montagem criará empregos de qualidade e poderá atender a necessidades do Estado Português e de outras nações europeias; a Embraer afirma que Portugal é o primeiro país a usar a nova variante do A-29N configurada para a OTAN.
Embraer e o Ministério da Defesa de Portugal assinaram um acordo para a construção de uma fábrica de aviões em território português. A unidade ficará em Beja, no Alentejo, para fabricar as aeronaves A-29N Super Tucano já adaptadas às regras da OTAN. O anúncio foi feito durante a entrega dos cinco primeiros aviões já encomendados pela Força Aérea Portuguesa.
A carta de interesse foi assinada no dia 17 de dezembro, entre o ministro Nuno Melo e o presidente da Embraer, Bosco da Costa Júnior. O valor total do conjunto de 12 aeronaves está estimado em cerca de 200 milhões de euros. A fábrica em Beja pretende atender necessidades futuras do Estado e potencias parcerias com outros governos.
A Embraer já opera em Portugal, detendo 65% do capital da OGMA, que produz peças para montagens da fabricante brasileira. A presença da empresa tem impulsionado a economia local, com impactos notórios em Alverca, onde a OGMA opera e a Embraer mantém um escritório em Lisboa.
Segundo o Ministério da Defesa, a nova unidade vai gerar empregos qualificados e salários competitivos, fortalecendo a base industrial de defesa em Portugal e na Europa. A produção incluirá também uma linha destinada ao cumprimento de requisitos da OTAN para missões futuras.
A empresa ressalta que Portugal passa a ser o primeiro país a utilizar a nova variante do A-29N configurada para a OTAN. A linha de montagem final visa ainda responder à demanda europeia por capacidades de counter-UAS, para detetar e neutralizar drones hostis.
Além do A-29N, Portugal já comprou cinco aeronaves KC-390 Millennium da Embraer, por mais de 800 milhões de euros, com opção de aquisição de uma unidade adicional. A proximidade com a Força Aérea Portuguesa levou à abertura de um escritório da Embraer em Lisboa, com perspetiva de ampliação de vendas na Europa.
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