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Portugal precisa de 8000 militares e defesas antiaéreas vulneráveis

Portugal precisa de oito mil militares adicionais para chegar a 32 mil, com perspetiva de 35–36 mil; 67 mil milhões de euros em equipamento nas próximas duas décadas e apoio SAFE de 5,8 mil milhões

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O Digital
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  • Portugal precisa de oito mil militares para chegar a 32 mil no efetivo, com perspetiva de 35–36 mil nas próximas duas décadas.
  • Há carência de defesas antiaéreas, com capacidade a baixas altitudes e vulnerabilidade a médias e altas altitudes, segundo o chefe do Estado-Major General das Forças Armadas.
  • Estima-se que o equipamento necessário nas próximas duas décadas chegue a 67 mil milhões de euros; a atual Lei de Programação Militar fica aquém, com parte das necessidades por colmatar.
  • Portugal tem 808 militares em missões no estrangeiro, com teatros que podem chegar a 1.200–1.300; neste ano já houve mais de 3.000 militares destacados em missões.
  • A candidatura ao programa europeu SAFE foi aprovada em 5,8 mil milhões de euros para financiar fragatas, Arsenal do Alfeite, blindados, munições, satélites e drones, com referência à possível reintrodução do serviço militar obrigatório.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o efetivo legal de 32 mil nas Forças Armadas, com perspetiva de 35–36 mil nas próximas duas décadas. O esforço visa superar deficiências em defesas antiaéreas e enfrentar desafios em altas altitudes. A análise é feita pelo CHEFE do Estado-Major General das Forças Armadas (CEMGFA).

Segundo o general José Nunes da Fonseca, há capacidade de defesa a baixas altitudes, mas vulnerabilidade em médias e altas altitudes, situação que se agrava pela evolução tecnológica. A estimativa aponta para a necessidade de reforços significativos para operar equipamentos avançados.

O CEMGFA acrescenta que o investimento humano é crucial. A projeção aponta para 67 mil milhões de euros em equipamento nas próximas duas décadas, valor próximo a 3,5 mil milhões por ano. A Lei de Programação Militar atual cobre apenas parte das necessidades.

Financiamento e investimentos em defesa

O ministro da Defesa Nacional anunciou a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus SAFE. O financiamento, de 5,8 mil milhões de euros, destina-se a fragatas, Arsenal do Alfeite, blindados, munições, satélites e drones. O objetivo é reforçar capacidades nacionais com tecnologia própria.

O Conselho de Ministros aprovou, no dia anterior, a candidatura formal ao SAFE. O montante financiará aquisição de fragatas, sistemas antiaéreos, artilharia de campanha, veículos de combate e drones. O projeto de drones do SAFE é liderado por Portugal.

Além disso, as autoridades referem um aumento das missões externas neste ano. Circula ainda a hipótese de reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em 2004, com decisão anterior em 1999. O tema divide opiniões políticas e sociais.

Missões no estrangeiro e contexto nacional

Atualmente Portugal tem 808 militares destacados em missões no estrangeiro, sendo que, em momentos de maior pressão, o efetivo pode subir para 1.200 a 1.300 homens. Este ano, registou-se uma participação destacada de mais de 3.000 militares em missões, indicam dados oficiais.

O chefe do Estado-Major pede uma revalorização do cidadão na defesa do país, defendendo a reinserção da obrigatoriedade de serviço militar para jovens. A proposta é apresentada como parte de um conjunto de medidas para reforçar a capacidade institucional de defesa.

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