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Ministro da Defesa destaca maior investimento único nas Forças Armadas

Maior investimento único nas Forças Armadas, de 5,8 mil milhões de euros, pelo programa europeu de empréstimos para a Defesa (SAFE), com ausência do primeiro-ministro nas cerimónias

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  • O governo aprovou, numa sexta-feira, o programa europeu de empréstimos para a Defesa (SAFE) no valor de 5,8 mil milhões de euros, considerado o maior investimento único nas Forças Armadas.
  • O anúncio foi feito durante as cerimónias do 1.º de Dezembro, na qual o ministro da Defesa destacou o investimento para aquisição de navios, veículos blindados, satélites, drones e outros equipamentos, além de juros.
  • Houve protestos de populares e críticas à ausência do primeiro-ministro nas cerimónias; vários portugueses expressaram descontentamento junto ao palanque.
  • O presidente da direção da Sociedade Histórica da Independência de Portugal criticou as verbas para a entidade, enquanto o antigo líder do CDS-PP mencionou dificuldades em ser recebido pelo governo.
  • O presidente da Câmara Municipal de Lisboa elogiou a proximidade entre elites e cidadãos, reforçando a necessidade de ouvir o povo, numa cerimónia marcada pela ausência de discurso oficial do chefe de Estado.

O anúncio do maior investimento já feito de uma só vez nas Forças Armadas foi feito durante as cerimónias do 1.º de Dezembro, em Lisboa, com a apresentação do programa SAF E. O montante de 5,8 mil milhões de euros foi aprovado no Conselho de Ministros na sexta-feira anterior e integra a candidatura de Portugal a uma linha europeia de empréstimos para defesa.

O ministro da Defesa destacou que o investimento visa dotar as Forças Armadas com equipamentos essenciais para missões nacionais e internacionais, incluindo navios, veículos blindados, satélites, drones e munições. O objetivo é atualizar o parque de equipamentos, hoje em fim de ciclo, para responder às ameaças atuais.

Marcelo Rebelo de Sousa participou na cerimónia, que marcou também o último 1.º de Dezembro sob a sua presidência. O chefe de Estado não proferiu discurso, mas cumprimentou associações presentes junto à Praça dos Restauradores. Um grupo de manifestantes expressou descontentamento com a governação em torno do orçamento para entidades históricas.

José Ribeiro e Castro, presidente da direcção da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, criticou as verbas para a instituição, comparando-as com valores próximos do salário mínimo. O político afirmou que as reivindicações se mantêm desde governos anteriores, sem melhorias significativas, e relatou ter sido recebido pela ausência do primeiro-ministro.

Investimento e reação pública

Nuno Melo, ministro da Defesa, sustentou que o Governo está representado na cerimónia e adiou mais detalhes sobre os investimentos futuros no âmbito do programa SAFE para os próximos dias. Referiu que os tópicos incluem navios, blindados, satélites, drones e outras componentes relevantes para a defesa nacional.

Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, alertou para as tensões entre políticos e opinião pública, sublinhando que o 1.º de Dezembro deve ouvir as pessoas. O autarca reiterou a importância de enfrentar a desinformação com transparência, comentando também a transição para um novo chefe de Estado em março.

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