- Mais de 300 pessoas celebraram, em Lisboa, o acendimento da quinta vela do Hanucá, no Parque Eduardo VII, numa cerimónia também conhecida como “Festa das Luzes”.
- A iniciativa homenageou as vítimas do ataque em Sidney, Austrália, no primeiro dia do Hanucá, e contou com a presença do embaixador de Israel em Lisboa e do ministro da presidência, António Leitão Amaro.
- O presidente da comunidade israelita de Lisboa, David Botelho, destacou a importância da liberdade religiosa e da convivência entre comunidades.
- O embaixador de Israel em Lisboa, Oren Rozenblat, e rabinos presentes agradeceram pela solidariedade internacional e recordaram as vítimas do ataque na Austrália.
- A cerimónia, que iniciou por volta das 19h00, reuniu pessoas de várias nacionalidades e incluiu discursos, música e atividades públicas no 15º aniversário do evento em espaços públicos.
Mais de 300 pessoas celebraram na noite desta quinta-feira em Lisboa o acendimento da quinta vela do Hanucá, cerimónia judaica que destaca a liberdade religiosa e a solidariedade com as vítimas do antissemitismo. O evento decorreu no alto do Parque Eduardo VII, iniciado por volta das 19h00.
A iniciativa da comunidade israelita de Lisboa serviu para homenagear também as vítimas do ataque em Sidney, no primeiro dia de Hanucá. Oencontro contou com a presença de várias figuras públicas, entre as quais o embaixador de Israel em Lisboa, Oren Rozenblat, e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro.
Participação pública e mensagens oficiais
David Botelho, presidente da comunidade israelita de Lisboa, alertou para o alarme que o antissemitismo representa para toda a sociedade. Defendeu a criação de programas educativos sobre o Holocausto e formação para as forças de segurança como respostas úteis.
Rozenblat afirmou que os irmãos judeus nasceram para acender velas num evento semelhante e manifestou solidariedade com as famílias afetadas. O embaixador destacou ainda a importância de manter a vigilância contra a violência antijudaica.
Continuidade e contexto
António Leitão Amaro sublinhou que ser judeu em Portugal não deve ser motivo de discriminação nem de ódio. Questionou a sociedade portuguesa a acolher pessoas de todas as religiões sem receio e sem hesitar na defesa dos direitos humanos.
Antes do acendimento, rabinos Aharon Eitan e Eli Rosenfeld saudaram as vítimas na Austrália e falaram sobre o significado das velas, associando-as ao amor e à memória. O ritual culminou com a iluminação da quinta vela do Hanucá.
Desfecho do evento e presença internacional
Entre os presentes estiveram pessoas de várias idades e nacionalidades, com apoio expresso à comunidade judaica. A cerimónia manteve-se em ambiente respeitoso, com música, bolos e demonstrações de celebração, em frente a dezenas de presentes de diversas áreas da sociedade.
A encarregada de negócio da Embaixada da Austrália em Portugal, Paola Galàlino, esteve presente em homenagem às vítimas do ataque em Sidney, reforçando o espírito de união entre comunidades. O evento já tem historial de 15 anos em espaços públicos em Portugal.
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