- Iñaki Urdangarin, antigo internacional espanhol de andebol e cunhado do rei, concedeu a primeira entrevista após recuperar a liberdade.
- A entrevista foi no programa Pla seqüència, da La 2 Cat, conduzido por Jordi Basté, e durou cerca de cinquenta minutos.
- Relembrou o dia da condenação a cinco anos e dez meses por corrupção, quando almoçava com a Infanta Cristina em Genebra e acabou na prisão de Brieva.
- Falou da recuperação da vida fora da prisão, dizendo ter encontrado equilíbrio através do desporto, da escrita e dos estudos; mencionou ainda as visitas da família e as cartas recebidas.
- Anunciou memórias para fevereiro de dois mil e vinte e seis, intituladas Todo lo vivido, e apontou que o filho Pablo continua a carreira de andebol.
Iñaki Urdangarin concedeu a primeira entrevista televisiva desde a sua libertação, em que analisa a queda pública, a reinvenção pessoal e a sua nova forma de contar a história. O antigo internacional espanhol de andebol falou no programa Pla seqüència, da La 2 Cat, conduzido por Jordi Basté.
A entrevista descreve os dias iniciais na prisão de Brieva, em Ávila, após a condenação a cinco anos e dez meses por corrupção. O ex-atleta recorda o choque inicial, a sensação de queda e o esforço para encontrar equilíbrio nas atividades diárias.
Durante meses, o entrevistado sublinha o papel da prática desportiva, da escrita e dos estudos para enfrentar o confinamento. As visitas, as fotografias da cela e as cartas de leitores contribuíram para manter a motivação e a estabilidade emocional.
Família e reconstrução
Os filhos Juan, Pablo, Miguel e Irene aparecem como eixo central do discurso, refletem sobre o impacto da experiência familiar na relação com o pai. O próprio descreve-se menos rígido como figura parental, reconhecendo mudanças na abordagem educativa.
Pablo, que continua a carreira de andebol, reagiu à entrevista, destacando o vínculo familiar. O desfecho do casamento com a Infanta Cristina, formalizado em 2024, também foi abordado com contenção, incluindo a relação com Ainhoa Armentia.
Memórias anunciadas
Horas antes da emissão, foi anunciada a publicação de memórias para fevereiro de 2026. O título Todo lo vivido promete revisitar a infância, a carreira desportiva, os anos de maior exposição mediática, a passagem pela prisão e a renovação pessoal.
O livro, segundo o relato do próprio, serve para olhar de frente para tudo o que viveu e partilhar de forma honesta. A obra não tem como objetivo emitir juízos, apenas apresentar a perspetiva do narrador.
Entre na conversa da comunidade