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Engenheira paraplégica Michaela Benthaus flutua no espaço sem cadeira de rodas

Benthaus torna-se na primeira utilizadora de cadeira de rodas no espaço, em voo Blue Origin de cerca de 10 minutos a 105 km, com recursos de acessibilidade.

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Captura de ecrã/Instagram/Michi Benthaus
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  • Michaela Benthaus, engenheira paraplégica alemã, tornou-se a primeira utilizadora de cadeira de rodas a viajar para o espaço, a bordo da cápsula New Shepard da Blue Origin, em 20 de dezembro.
  • O voo, de cerca de dez minutos, atingiu cento e cinco quilómetros de altitude e contou com recursos de acessibilidade, como prancha de transferência e tape de recuperação.
  • Hans Koenigsmann, executivo aposentado da SpaceX, ajudou a organizar a viagem e apoiou-a financeiramente; os preços dos bilhetes não foram tornados públicos.
  • Benthaus integra o programa de estágio de pós-graduação da Agência Espacial Europeia nos Países Baixos; já tinha vivido ausência de gravidade em 2022 num voo parabólico e participou numa missão simulada de duas semanas na Polónia.
  • Ela afirma que o objetivo é tornar o espaço mais acessível a pessoas com deficiência e também melhorar a acessibilidade na Terra.

Michaela Benthaus, engenheira paraplégica, tornou-se a primeira utilizadora de cadeira de rodas a viajar para o espaço a bordo de uma cápsula da Blue Origin. O voo, com cerca de 10 minutos de duração, alcançou aproximadamente 105 km de altitude, em solo do oeste do Texas. A cápsula incluiu recursos de acessibilidade, como prancha de transferência e tape de recuperação, para facilitar a participação da passageira.

Benthaus é estagiária de pós-graduação da Agência Espacial Europeia (ESA) nos Países Baixos e já teve experiências de ausência de gravidade em voos parabólicos que partiram de Houston, em 2022. Antes, participou numa missão espacial simulada de duas semanas na Polónia, integrada num programa de formação.

A missão contou com a participação de Hans Koenigsmann, ex executivo da SpaceX, que também nasceu na Alemanha. Koenigsmann apoiou a organização do voo, e a Blue Origin colaborou na logística e no patrocínio do projeto. O valor dos bilhetes não foi tornado público.

Detalhes da acessibilidade na missão

Segundo a Blue Origin, a cápsula New Shepard foi desenhada com foco na acessibilidade, visando ampliar o público que pode realizar experiências espaciais. A equipa de operações disponibilizou uma prancha de transferência para ligar a escotilha ao assento de Benthaus.

A equipa de recuperação despleou um tapete no solo do deserto para facilitar o acesso à cadeira de rodas da passageira logo após o aterragem. Benthaus participou de todo o processo de forma autónoma, sem a necessidade de assistência constante.

Benthaus, de 33 anos, confirmou que a experiência foi marcante, com a attitude de manter o foco na missão. A sua participação reforça o objetivo de ampliar a acessibilidade tanto no espaço como no quotidiano terrestre.

O público acompanha a evolução de Benthaus no âmbito do programa de estágios da ESA, com o objetivo de tornar o espaço mais inclusivo. A viajante expressou a convicção de que sonhos podem ser alcançados com perseverança e planeamento.

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