- A Banda Filarmónica Alveguense assinalou, a 14 de dezembro, 20 anos da sua sede, celebrando com homenagens a antigos músicos e presidentes e a inauguração de uma sala de ensaio com o nome Etelvino Narciso.
- A diretora Vera Catarino destacou o esforço coletivo que reconstruiu a casa da banda e agradeceu às associações da freguesia e ao município de Abrantes pelo apoio.
- Foram distinguidos Raimundo Viegas (93 anos) e João Felício (84 anos) como ex-músicos; houve ainda uma placa de reconhecimento ao Sr. Santana e homenagem aos quatro presidentes da banda.
- A sala de ensaio foi inaugurada com o novo nome Etelvino Narciso, em memória do instrumentista que participou ativamente na associação.
- A nova direção, em função há cerca de dois meses, planeia reativar a banda e criar uma escola de música em janeiro, incluindo um momento musical de Tiago Mourato.
A Banda Filarmónica Alveguense assinalou este domingo, 14 de dezembro, os 20 anos da sua sede, fruto de cooperação comunitária e da reconstrução da casa. A cerimónia decorreu ao longo do exterior e do interior do edifício, com homenagens a antigos membros e iniciativas para o futuro. A direção atual, em funções há cerca de dois meses, apresentou planos para a reativação da banda e para a criação de uma escola de música em janeiro.
A presidente Vera Catarino destacou o esforço coletivo dos que contribuíram para a sede e agradeceu às associações locais e à Câmara de Abrantes. O vereador do Pelouro da Cultura, Luís Filipe Dias, elogiou o papel cultural da banda no concelho, que conta com quatro filarmónicas, e sublinhou o rejuvenescimento da formação alveguense.
Entre os momentos de homenagem, foram distinguidos Raimundo Viegas e João Felício, bem como o Sr. Santana, cuja homenagem contou com a presença da filha. O reconhecimento incluiu também os quatro presidentes da banda: António Moutinho, Paulo Pires, Patrícia Valente e João Pereira.
Homenagens e inaugurações
Foi descerrada uma placa no rés-do-chão a celebrar os 20 anos da sede e outra à entrada para a sala de ensaios. A sala passa a chamar-se Etelvino Narciso, em memória do músico que ajudou a manter viva a coletividade.
A nova direção explicou que Etelvino Narciso foi suporte constante aos ensaios e aos concertos, deixando uma marca na associação. Os familiares do homenageado assistiram ao descerramento das placas e aos agradecimentos. Abertas as portas, Tiago Mourato apresentou uma peça de clarinete.
Olhar para o futuro
Vera Catarino REFERIU que a prioridade é reativar a banda e cativar antigos sócios a regressarem. Em janeiro, planeia-se inaugurar a escola de música para formar novas gerações. A sede renovada acomodará a nova geração e os desafios atuais da filarmónica.
Ao final do evento, seguiu um convívio que coincidiu com a realização do mercadinho de Natal de Alvega, que reuniu comunidade e músicos num domingo de festa e memória.
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