- A Polícia angolana deteve três suspeitos de vandalizar cinco torres de alta tensão, causadores de um apagão que afetou cerca de 300 mil famílias nas províncias do Cuanza Sul e Benguela; o fornecimento já foi restabelecido.
- Os suspeitos foram detidos na província do Cuanza Sul, e a investigação continua, com a possibilidade de haver mais indivíduos envolvidos.
- A Empresa Nacional de Distribuição de Eletricidade (ENDE) regista 113 atos de vandalismo desde janeiro, que atingem armários de distribuição, cabos e postes de transformação, afetando mais de 300 mil famílias em duas províncias.
- O ministro da Energia e Águas destaca que o problema envolve o desvio de peças metálicas para casas de peso e defende vigilância sobre os pontos de destino dessas peças para resolver a raiz do problema.
- A Assembleia Nacional aprovou este ano a Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, cuja pena máxima pode chegar a 25 anos de prisão.
A Polícia Nacional de Angola deteve três suspeitos de vandalizar cinco torres de alta tensão, o que provocou um apagão nas províncias do Cuanza Sul e Benguela. O incidente deixou sem energia centenas de milhares de pessoas, mas o fornecimento já foi restabelecido.
Os detidos foram localizados na província do Cuanza Sul. A investigação segue em curso, com a possibilidade de existirem mais envolvidos no vandalismo, segundo o porta-voz do comando-geral.
A ENDE, empresa responsável pela distribuição de eletricidade, confirmou 113 atos de vandalismo desde janeiro, envolvendo armários de distribuição, cabos e postes de transformação. Em novembro ocorreram incidentes em várias províncias.
Detenção e investigação
Mateus Rodrigues explicou que o problema tem várias dimensões, defendendo uma intervenção multidisciplinar para além de ações policiais. A situação é tratada como um problema social, não apenas de segurança.
Contexto e impacto
A ENDE destacou que mais de 300 mil famílias foram afetadas pelo apagão em duas províncias, com danos a infraestruturas de média e alta tensão. O registo de vandalismo preocupa autoridades e operadores do setor.
Legislação e medidas
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, destacou a necessidade de aferir os pontos de destino das peças metálicas. Em 2024, a Assembleia Nacional aprovou a Lei dos Crimes de Vandalismo de Bens e Serviços Públicos, com pena máxima de 25 anos.
Entre na conversa da comunidade