- A União Europeia aprovou proibir todas as importações de gás russo a partir de 2027, num acordo entre o Parlamento Europeu e os Estados-Membros.
- A participação do gás russo nas importações da UE caiu de 45% em 2021 para 19% em 2024.
- O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, afirmou que Portugal poderá tornar-se completamente independente do gás russo muito em breve.
- Existe apenas um importador com contrato de longa duração ainda vigente, que este ano teve três descargas.
- A decisão de Portugal não resulta de imposição europeia, tratando-se de uma opção nacional.
Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, afirmou que o país poderá tornar-se completamente independente do gás russo em breve. A expectativa surge após a União Europeia aprovar a proibição total dessas importações a partir de 2027. A decisão é apresentada como opção nacional, não imposição europeia.
A UE chegou a um acordo, com o objetivo de proibir as importações de gás russo no outono de 2027. O compromisso foi negociado entre o Parlamento Europeu e os Estados-Membros, para cortar uma importante fonte de receitas da Rússia quase quatro anos após a invasão da Ucrânia.
Entre dados, a participação do gás russo nas importações da UE caiu de 45% em 2021 para 19% em 2024. Em Portugal, resta apenas um importador com contrato de longa duração vigente, que teve três descargas este ano, segundo o primeiro-ministro.
Montenegro destacou que a decisão é uma opção estratégica de Portugal, não uma obrigação. O objetivo é assegurar independência total do fornecimento de gás russo, mantendo a transição para fontes alternativas e diversificação de fornecimento.