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Associação de vítimas critica novamente o processo de compensações da Igreja

Associação Coração Silenciado acusa falta de transparência no processo de análise e indemnizações da Igreja Católica em Portugal, com 93 pedidos em análise e conclusão prevista para início de 2026

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  • A Associação Coração Silenciado criticou a condução do processo de análise e compensação de vítimas na Igreja Católica em Portugal, apontando falta de transparência sobre o montante global disponível.
  • O número de pedidos de indemnização subiu de 89 para 93, com o processo ainda em análise e previsão de conclusão no início de 2026 para seguir para atribuição das compensações.
  • A CEP ( Conferência Episcopal Portuguesa) afirmou que “efectivados” não equivalem automaticamente a receber, e o Grupo VITA acompanha o processo.
  • A responsável do Grupo VITA indicou uma leitura comparativa com outros países, sem solicitar montante específico, para ajudar a definir valores financeiros de indemnização.
  • Segundo a associação, as entrevistas foram longas e repetitivas, com relatos repetidos sem acesso adequado a meios por parte das vítimas, gerando atraso e retraumatização.

A Associação Coração Silenciado, que reúne vítimas de abuso sexual na Igreja Católica, criticou a condução do processo de análise e compensação em Portugal. O grupo acusa falta de transparência sobre o montante global disponível e aponta lentidão no andamento. Dados recentes indicam que cerca de 90 pessoas já foram reconhecidas pela Igreja, com 89 pedidos de compensação apresentados e 78 considerados efectivos.

Segundo o Grupo VITA, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) para acompanhar os casos, o número de pedidos subiu para 93. O processo de análise está em curso e a conclusão está prevista para o início de 2026, antes do eventual pagamento das indemnizações. A CEP esclareceu que o facto de um processo estar efectivado não garante automaticamente a compensação.

A responsável do Grupo VITA indicou que a leitura é transversal, sem solicitação de montante específico, com o objetivo de definir valores para a indemnização com base em contextos internacionais e na jurisprudência nacional. O grupo enfatiza que muitos processos ainda aguardam informações adicionais da Igreja para avançar.

A associação exige acesso imediato aos pareceres relevantes e uma gestão de compensações plenamente transparente, centrada nas vítimas. Afirmam que a reparação não pode ser uma mera formalidade administrativa e enfatizam impactos de atrasos sobre a saúde mental das pessoas.

Interviews longas e repetitivas têm sido alvo de críticas. Relatos indicam sessões longas, com limitações de acesso a ferramentas básicas durante as audiências. A CEP comunicou, em novembro, que até então tinham sido apresentados 89 pedidos, com 78 considerados efectivos, e reiterou que nem todos os casos implicam pagamento imediato.

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