- A Câmara Municipal de Cascais apresentou à Parpública uma proposta de 12,5 milhões de euros para gerir o Autódromo do Estoril por 75 anos, com o objetivo de atrair investimento privado.
- O plano visa colocar novamente a Fórmula 1 na pista, com possível regresso em 2028, após a última corrida em 1985.
- O projeto envolve um concurso internacional para captar 150 milhões de euros de investimento privado para requalificar o circuito.
- Além da F1, planeia-se um kartódromo para pilotos amadores, uma garagem-museu de carros clássicos e um espaço para bares de diversão noturna.
- A proposta surge num contexto de desinvestimento estatal em ativos estratégicos e será paga sob a forma de rendas mensais ao longo de 75 anos.
O município de Cascais avançou com uma proposta para o Autódromo do Estoril, com o objetivo de retomar a presença da Fórmula 1 na pista. A Câmara apresentou à Parpública uma oferta de 12,5 milhões de euros para gerir o complexo por 75 anos.
A autarquia prepara um investimento privado de 150 milhões de euros, mobilizando investidores para tornar viável o regresso da F1 em 2028. O plano prevê condições para receber novamente motores de alta cilindrada após 40 anos sem a modalidade.
Além da F1, o projeto inclui um kartódromo para pilotos amadores, uma garagem-museu de carros clássicos e um espaço noturno com bares e áreas de diversão. A ideia é diversificar a utilização do recinto.
Plano financeiro e gestão
Nuno Piteira, presidente da Câmara de Cascais, afirmou que a oferta é acompanhada por sinais de interesse de vários grupos investidores. A gestão do Estoril passaria a depender de um concurso internacional para atrair o capital necessário.
Através de rendas mensais, a Parpública receberia o montante acordado pela cedência de exploração por três quartos de século. A meta é reativar o polo desportivo e turístico com efeito económico para a região.
Contexto histórico e perspetivas
O Autódromo do Estoril foi inaugurado em 1972 e a F1 deixou de competir ali em 1985. Nos últimos anos, o Estado tem investido pouco neste ativo estratégico, levando Cascais a procurar novas formas de o explorar.
A aposta na reativação da F1 em Cascais surge num cenário de reconversão de ativos públicos para alavancar turismo, desporto e desenvolvimento local. A decisão final depende de aprovação institucional e de processos de financiamento.
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