- Adryano Quintanilha e Nuno Ribeiro foram condenados a quatro anos de prisão efetivos no âmbito da operação Prova Limpa.
- O acórdão, lido numa sessão num pavilhão junto do Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira, envolve 26 arguidos, incluindo ex-ciclistas, com duas absolvições.
- O tribunal concluiu que Quintanilha pagava substâncias dopantes e tinha o poder final sobre as mesmas.
- Ribeiro era o elo com os ciclistas, adquiria os produtos ilícitos e orientava os atletas sobre as substâncias dopantes.
- Os ciclistas condenados receberam penas suspensas.
O antigo patrão da W52-FC Porto, Adriano Quintanilha, e o ex-diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foram condenados a quatro anos de prisão efectiva pelo alegado esquema de dopagem associado à operação Prova Limpa. A leitura do acórdão ocorreu durante o julgamento que envolve 26 arguidos, entre eles ex-ciclistas, e decorreu num pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. O presidente do coletivo de juízes afirmou que a maior parte dos factos da acusação do Ministério Público ficou comprovada.
Concluiu-se que Quintanilha pagava pelas substâncias dopantes e detinha o poder de decisão final sobre as mesmas, enquanto Ribeiro atuava como elo entre os ciclistas, adquirindo os produtos ilícitos e orientando os atletas sobre o uso das substâncias. Os atletas mencionados foram todos condenados a penas suspensas, havendo, ainda, duas absolvições entre os arguidos.
O acórdão detalha ainda o papel de outros envolvidos no processo de doping, que envolveu a equipa, os ex-ciclistas e colaboradores ligados à logística da prática, segundo a leitura judicial. O caso, enquadrado na operação Prova Limpa, permanece sob análise de recursos e eventuais incidentes processuais que poderão alterar decisões futuras.
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