- Theo Hernández era capitão do Milan e o lateral com mais golos na história do clube, disputando seis épocas antes de ser transferido para o Al Hilal por 25 milhões de euros.
- Cinco meses depois, o internacional francês revelou à La Gazzetta dello Sport que nunca quis sair do Milan e que foi pressionado pela direção para abandonar o clube.
- Pronunciou a frase alegadamente usada pela direção: “se ficares, vamos tirar-te da equipa”, dizendo ter recebido essa ameaça mesmo numa fase difícil do seu desempenho.
- O jogador disse que o tratamento recebido foi diferente consoante quem estava na direção, mencionando a influência de Maldini e a presença de Ibrahimović como referência, bem como a importância do antigo diretor desportivo.
- Theo afirmou manter contacto com Maldini, recordar o encontro em Ibiza e a homenagem da camisola autografada, acrescentando que houve tentativas de arruinar a sua vida e carreira.
Theo Hernández revelou que não pretendia deixar o Milan, onde era capitão e o lateral com mais golos, mas acabou por abandonar o clube de Milão para disputar a Liga saudita. O registo foi formalizado há cinco meses, quando trocou o Milan pelo Al Hilal por 25 milhões de euros.
O internacional francês contou, numa entrevista à La Gazzetta dello Sport, que sofreu pressões da direção para abandonar a equipa, em tom de ameaça: se ficar, serão tomadas medidas que o afastariam do plantel. Disse ainda que lidava com uma fase difícil.
Entre o passado e o presente, o jogador relembrou a influência de Maldini e a mudança de relação com a direção após a saída de Paulo Maldini do cargo de diretor. Admitiu que poderia ter reagido de forma diferente, mas destacou que a responsabilidade foi do clube.
Ameaças da direção
Hernández afirmou ter recebido mensagens de quem dirigia o clube na altura, insinuando a necessidade de abandonar o Milan. Mesmo assim, manteve a prioridade de permanecer no clube italiano, onde já disputou seis temporadas e assumia o papel de referência.
Mesmo após a mudança para o Al Hilal, o jogador manteve o contacto com antigos dirigentes e explicou que foi alvo de críticas públicas. Ressaltou que o ambiente ao nível da direção contribuiu para a decisão de deixar Milão.
A transferência para a Arábia Saudita ocorreu cinco meses antes das revelações. A operação envolveu uma cláusula de 25 milhões de euros e envolveu a venda de um dos capitães mais marcantes da história recente do Milan.
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