- Em 11 de março de 2025, Bournemouth 2-0 Wolverhampton, houve atraso de oito minutos na decisão do VAR por possível mão na jogada de Kerkez.
- O tempo recorde na Premier League superou o anterior de 5,37 minutos, apontando para uma falha de comunicação entre o VAR e o árbitro.
- Enquanto aguardava a decisão, treinadores e jogadores foram informados de um problema com o fora de jogo automático, sem explicação oficial publicada.
- Em Portugal, a análise de Pedro Henriques descreve o atraso de quatorze minutos para reverter uma decisão como patético, sublinhando a necessidade de melhor comunicação e esclarecimento.
- O VAR e o AVAR de jogos como Santa Clara-Sporting pedem dispensa da próxima jornada da Liga, apontando para críticas à intervenção do árbitro João Pinheiro e à interpretação do videoárbitro.
Foi marcada uma madrugada de controvérsia no futebol inglês e português, com falhas de VAR a dominarem a atualidade desportiva. Em 11 de março de 2025, no jogo Bournemouth vs Wolverhampton, pela quarta eliminatória da Taça de Inglaterra, o árbitro foi obrigado a consultar o VIDEO ARBITRAGE REDUCTION (VAR) para analisar uma mão na bola após um golo de Kerkez. O atraso na decisão foi de oito minutos, registando-se um recorde recente no sistema inglês. Os treinadores e jogadores foram informados ao longo do processo, enquanto a bancada reagia com vaias e protestos. A situação suscitou críticas por parte de adeptos e comentadores, que apelidaram o momento de vergonhoso.
Uma parte relevante da discussão gravitou em torno de um erro no funcionamento do fora de jogo automático, que, segundo a narrativa que se seguiu, supostamente deveria acelerar a análise. Sem explicação oficial clara, o episódio centrado no VAR permitiu que a decisão final fosse tomada apenas após um atraso prolongado, deixando a sensação de falha técnica. O facto de o erro ocorrer numa reunião de duas equipas aumentou a percepção de falha sistémica no manuseio da tecnologia.
Controvérsia em Portugal: penálti inexistente no Santa Clara-Sporting
Em Portugal, a jornada da Liga gerou controvérsia semelhante, com a perceção de que uma decisão de penálti assinalada no Santa Clara-Sporting foi revertida de forma controversa. A leitura do jogo por parte dos comentadores e do público refletiu insatisfação com a veracidade da decisão, ainda que não tenha havido confirmação de erro oficial. O episódio ampliou o debate sobre a eficácia do VAR e do AVAR, respetivamente Rui Silva e Tiago Leandro, no processo de avaliação durante a partida.
Reação de especialistas e encaminhamentos
Na análise mediática portuguesa, a narrativa sobre a atuação de João Pinheiro, o juiz principal, gerou ainda mais dúvidas. Críticos questionaram a interpretação do vídeoárbitro, que pode convocar o árbitro apenas em casos de erro claro e evidente. A situação levou a pedidos de maior transparência e comunicação por parte das entidades responsáveis, com o objetivo de esclarecer dúvidas durante as várias fases de uma partida.
O tema permanece em discussão, já que a dupla de arbitragem e os serviços de VAR voltam a ser alvo de escrutínio público. A imprensa desportiva tem vindo a defender uma explicação mais detalhada e regras mais consistentes para evitar ambiguidades em decisões críticas.
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