- A arbitragem na Taça de Portugal enfrenta tensão alta, afetando a principal competição da Federação Portuguesa de Futebol.
- Em outubro, o presidente Pedro Proença tentou desescalar a situação durante o Football Summit.
- Mesmo quase dois meses depois, não houve pacificação e o ambiente na Cidade do Futebol continua adverso.
- Há decisões que se dizem ao abrigo de instruções da Direção Técnica Nacional sem clareza, alimentando dúvidas sobre a gestão do organismo.
- O texto questiona quando os frutos do Plano Nacional de Arbitragem vão surgir, sublinhando a necessidade de eficácia na resolução de conflitos a curto prazo.
A polémica na arbitragem voltou a dominar a Taça de Portugal, principal competição organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No início de outubro, Pedro Proença tentou baixar a tensão no Football Summit, mas, dois meses depois, não houve pacificação e o clima entre as figuras da arbitragem e a direcção permanece tenso na Cidade do Futebol.
O ambiente já vinha marcado por erros que, para muitos, fogem ao esperado no topo da competição. A análise aponta que as decisões controversas continuam a colocar em causa a gestão de jogos da Taça de Portugal, gerando descontentamento entre clubes e oficiais.
A questão não é apenas sentimental: há quem peça respostas rápidas e transparentes sobre como evitar que falhas similares se repitam nos jogos que restam da época. A tentativa de melhorar o relacionamento entre árbitros e estruturas técnicas ainda não surtiu o efeito desejado.
O Plano Nacional de Arbitragem surge como potencial instrumento de mudança, mas exigirá ações concretas a curto prazo para enfrentar os problemas que se mantêm. Investir na formação, na supervisão e no acompanhamento das decisões é visto como essencial para restaurar a confiança na arbitragem regional e nacional.
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