- A Federação Nigeriana de Futebol (NFF) apresentou oficialmente uma queixa à FIFA contra a RD Congo, alegando uso de jogadores inelegíveis no playoff de novembro.
- A NFF defende que entre seis e nove jogadores teriam alinhado irregularmente, alguns com passaportes europeus, por não terem concluído a tempo o processo de naturalização conforme a lei congolesa.
- As regras congolesas exigem renúncia a outras nacionalidades; alguns jogadores teriam ainda apresentando passaportes de países da Europa, o que complica a elegibilidade.
- O secretário-geral da NFF, Mohammed Sanusi, disse que a FIFA pode ter sido enganada e que o alegado processo foi fraudulento.
- Se a queixa for aceite, o playoff continental poderá ser colocado em causa, com o vencedor entre RD Congo e o representante africano potencialmente afetado, abrindo a possibilidade de reabertura do playoff.
A Federação Nigeriana de Futebol (NFF) apresentou oficialmente uma queixa à FIFA contra a seleção da RD Congo. A denúncia diz respeito à utilização de jogadores alegadamente inelegíveis no playoff africano de novembro, decidido nos pênaltis a favor dos congoleses.
Segundo a NFF, entre seis e nove jogadores teriam alinhado de forma irregular, com alguns a possuir passaportes europeus. Alega-se que o processo de naturalização não foi concluído nos termos da lei congolesa, que exige renúncia de outra nacionalidade.
A FIFA valida elegibilidade com base no passaporte apresentado, mas a NFF aponta que alguns casos violariam a legislação interna do Congo. O secretário-geral Mohammed Sanusi afirma que a dupla nacionalidade é proibida por lei congolesa.
Sanusi indica que o Wan-Bissaka possui passaporte europeu, mencionando outros casos com franceses, holandeses e cidadãos de outros países. Alega-se fraude no processo de naturalização utilizado para justificar a elegibilidade.
A federação nigeriana aguarda a decisão da FIFA. Se o pedido for aceite, o playoff poderia ser reaberto ou recalibrado, com impacto potencial no vencedor do confronto RD Congo versus a equipa que avançar.
A questão envolve ainda o desfecho do playoff africano, com o vencedor a enfrentar o país que substituir Portugal na competição correspondente. O alegado uso indevido de documentação pode alterar o equilíbrio da eliminatória.
A NFF já havia citado irregularidades no passado, mas o novo silêncio pode abrir caminho a novas investigações. O organismo nigeriano mantém a sua posição de que houve fraude no processo de naturalização.
A RD Congo não comentou formalmente as alegações à data desta publicação. A FIFA deverá avaliar o conjunto de provas apresentadas pela NFF e emitir uma decisão vinculativa.
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