- O presidente da APAF disse que as câmaras corporais podem ajudar o trabalho dos árbitros, funcionando como uma ferramenta adicional.
- Nos oitavos de final da Taça de Portugal, os árbitros vão usar câmaras corporais pela primeira vez nas competições nacionais, em regime experimental.
- A experiência visa avaliar o impacto e a mais-valia, com a avaliação feita internamente e possibilidade de expansão a outras provas nacionais.
- As imagens podem ajudar na compreensão de decisões e dificuldades, bem como permitir ajustes de posicionamento e melhoria do desempenho dos árbitros.
- A Federação Portuguesa de Futebol anunciou que a medida pode estender-se a outras competições nacionais, abrindo um novo capítulo entre arbitragem, tecnologia e espetáculo; destacam-se Sporting frente ao Santa Clara, Porto frente ao Famalicão e Benfica diante do Farense.
O presidente da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) anunciou à agência Lusa que as câmaras corporais podem ajudar o trabalho dos árbitros. A experiência é a título experimental e decorre já nesta fase da Taça de Portugal.
As bodycams vão ser utilizadas pela primeira vez nos oitavos de final da competição, numa iniciativa da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). A implementação visa observar impactos e benefícios para a arbitragem a nível interno.
Segundo José Borges, a medida serve de teste para perceber a utilidade prática das imagens, desde que não haja ainda aplicação ampla. A APAF vê potenciais vantagens na compreensão de decisões, com base no ângulo ou posicionamento do árbitro.
A FPF indicou que a utilização pode estender-se a outras competições nacionais, abrindo um novo capítulo na relação entre arbitragem, tecnologia e espetáculo desportivo, colocando Portugal na vanguarda no futebol europeu.
Jogos em foco
Entre os oitavos de final da Taça, o Sporting visita o Santa Clara na quarta-feira, dia em que o FC Porto recebe o Famalicão. O Benfica encara o Farense, na mesma jornada, ampliando o conjunto de confrontos relevantes da eliminatória.
A aposta tecnológica surge num contexto de monitorização de impactos, com avaliação de resultados para futuras aplicações mais amplas na arbitragem nacional.
A experimentação mantém o foco em esclarecimento de decisões e melhoria do desempenho dos árbitros.
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