- O Governo boliviano confirmou pelo menos três mortos, 18 desaparecidos e 17 feridos devido às cheias causadas pelo transbordamento do rio Piraí, na região de Santa Cruz, durante a madrugada de sábado.
- Foram evacuados 148 menores do Centro de Orientação e Reintegração Social (Cenvicruz) para El Torno, o município mais afetado pelo fenómeno.
- O presidente Rodrigo Paz viajará no domingo para El Torno para coordenar as ações com o Centro de Comando de Incidentes (CCI) e anunciar doações às famílias afetadas.
- Helicópteros já foram usados para resgatar pessoas em várias comunidades; mais duas aeronaves devem reforçar as operações.
- Criada em La Paz a Sala de Crise e Situação, para dirigir a resposta com ministros, militares e polícia, em ligação com o COED de Santa Cruz e o CCI local.
O Governo da Bolívia confirmou, neste sábado, três mortos, 18 desaparecidos e 17 feridos devido às cheias causadas pelo transbordo do rio Piraí na região de Santa Cruz. A informação foi apresentada pela porta-voz presidencial, Carla Faval, em entrevista à Bolivia TV.
Ainda conforme Faval, 148 menores que estavam no Centro de Orientação e Reintegração Social (Cenvicruz) foram evacuados para El Torno, município mais afetado pelo fenómeno, a cerca de 32 km de Santa Cruz de la Sierra. O Governo acompanha a situação desde a madrugada.
O Piraí: cheias históricas após chuvas intensas levaram a evacuações rápidas. Resgates com helicóptero já ocorreram em várias comunidades, com 17 pessoas retiradas. Dois outros helicópteros devem reforçar as operações.
Resposta do Governo
Militares, policias e funcionários públicos participam nos resgates, com apoio da YPFB. Um Centro de Comando de Incidentes (CCI) foi estabelecido em El Torno para coordenar ações e comunicar necessidades.
A Sala de Crise e Situação foi criada em La Paz para orientar a resposta nacional. O presidente Rodrigo Paz vai a El Torno para coordenar ações com o CCI e anunciar doações às famílias afetadas.
A atuação envolve ministérios do Interior, Defesa e Saúde, além de autoridades regionais de Santa Cruz. O objetivo é evitar duplicação de esforços e manter a resposta organizada.
Num contexto regional, Samaipata já enfrentou emergências há um mês, em Santa Cruz, e a temporada anterior afetou mais de 601 mil pessoas, com 97.506 famílias sem abrigo.
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