- Tempestades tropicais e chuvas de monção afetam a Indonésia, Sri Lanka, Malásia, Tailândia e Vietname, com quase 1.800 mortos reportados até agora.
- Na Indonésia, 883 mortos são registados em Sumatra, 520 estão desaparecidos; autoridades alertam para fome em áreas de Aceh e regiões remotas.
- Previsões apontam mais chuvas torrenciais neste sábado, o que pode dificultar a recuperação, especialmente em Aceh e Sumatra do Norte.
- No Sri Lanka, há 607 mortos e 214 desaparecidos; o Governo promete indemnizações e apoio para reassentamento, incluindo até 28 mil euros para terreno e casa.
- O Fundo Monetário Internacional analisa um pedido de 200 milhões de dólares adicionais; na Tailândia, as mortes chegam a 276, com milhões de pessoas afetadas por inundações.
O Sri Lanka e várias regiões da Indonésia enfrentam novas chuvas torrenciais neste sábado, atrasando a recuperação após cheias e deslizamentos que já causaram dezenas de milhares de desalojados e centenas de mortes na semana passada. A crise envolve também Malásia, Tailândia e Vietname, com o total de vítimas próximo de 1.8 mil.
Na Indonésia, o balanço oficial aponta 883 mortos em Sumatra e 520 desaparecidos, com o governador de Aceh a indicar destruição generalizada de norte a sul. A previsão aponta chuva adicional para Aceh e Sumatra do Norte, onde lama e água sepultaram habitações.
No Sri Lanka, o governo confirmou 607 mortos e 214 desaparecidos, descrevendo o período como o pior desastre natural do país. Mais de dois milhões de pessoas, quase 10% da população, foram afetadas pelas cheias e deslizamentos.
O Ministério das Finanças prometeu indemnizações de 1 milhão de rupias por vítima, e até 10 milhões de rupias para quem comprar terrenos seguros e reconstruir. Famílias de falecidos ou incapacitados devem receber 1 milhão de rupias cada.
O FMI está a analisar um pedido de 200 milhões de dólares, além dos 347 milhões já previstos para este mês, como apoio adicional ao Sri Lanka. O objetivo é reforçar a resposta a emergências e a reconstrução.
Na Tailândia, o total de mortes sobe para 276, com cerca de 4 milhões de pessoas afetadas. Diversas ruas continuam inundadas em sete províncias do sul, intensificando os esforços de socorro e evacuação.
Especialistas associam a severidade da época de tempestades ao aquecimento dos oceanos, agravando com desflorestação e planeamento urbano deficiente. As autoridades reforçam vigilância meteorológica e estratégias de controlo de riscos.
