- As manobras das forças navais da Guarda Revolucionária destacam sacrifício e espírito de resistência após o conflito com Israel, para enfrentar qualquer ameaça.
- Navios norte-americanos receberam avisos firmes das forças iranianas na região, mas o conteúdo das mensagens não foi divulgado.
- Os media do Estado referem sistemas de defesa antiaérea com capacidade de detetar alvos aéreos e marítimos com ajuda da Inteligência Artificial.
- O vice-comandante Ali Fadavi afirmou que nenhum país pode restringir o Estreito de Ormuz e prometeu proteção da via.
- Cerca de 20% das exportações mundiais de petróleo passam pelo Golfo e pelo Estreito de Ormuz; a segurança da região é considerada linha vermelha pelo Irão.
A Guarda Revolucionária do Irão realizou manobras navais destacando o sacrifício e a resistência das suas unidades, após o conflito recente com Israel. As marinhas envolvidas emitiram avisos a navios norte‑americanos na região, sem divulgar o conteúdo das mensagens. As forças de Washington não comentaram o assunto.
Segundo os media estatais, as manobras incluem sistemas de defesa antiaérea com capacidade de detetar alvos aéreos e marítimos com recurso a Inteligência Artificial. A ideia é reforçar a proteção do Estreito de Ormuz, ponto estratégico por onde passa parte do petróleo mundial.
O vice‑comandante Ali Fadavi disse que nenhum país pode restringir o papel do Estreito de Ormuz e prometeu que a Guarda monitorará a via navegável. O Irão alerta para a inviolabilidade da segurança no Golfo Pérsico, área considerada uma linha vermelha pela eza do país.
A importância estratégica do Golfo é sublinhada pelo facto de cerca de 20% do petróleo mundial recorrer ao Estreito. O Irão já tem histórico de apreensões de petroleiros sob a alegação de contrabando de combustível, elevando tensões com ocidentais.
Entretanto, o conflito em curso envolve Israel e Estados Unidos, com ataques de retaliação mútuos após o ataque surpresa de 13 de junho a instalações iranianas. As partes protagonizam uma escalada regional que os media oficiais descrevem como resposta a ações de adversários, sem indicar novos incidentes até ao momento.