- A Polícia Judiciária desmantelou, na quarta-feira, uma rede transnacional de branqueamento de capitais e evasão fiscal com epicentro na zona industrial da Varziela, Vila do Conde, efetuando 67 mandados de busca.
- Foram apreendidos seis imóveis urbanos, nove viaturas de alta gama, 74 contas bancárias nacionais e saldos em 11 países europeus, totalizando 67 contas, além de cerca de 300 mil euros em numerário.
- A investigação aponta para o uso de Trade Based Money Laundering (limpeza de dinheiro via transações comerciais) com criação de sociedades e contas para ocultar a origem ilícita, tendo sido movimentados 209 milhões de euros através de contas veículo.
- O líder estrangeiro ficou em prisão preventiva; outro detido ficou com obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica; três libertados com proibição de contacto entre si.
- O inquérito permanece a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto, com buscas efetuadas também em Espinho, Paredes, Póvoa de Varzim, Porto, Valongo, Vila Nova de Gaia e Vila Franca de Xira.
A Polícia Judiciária encerrou quarta-feira a operação Cash-a-lot contra uma rede transnacional de branqueamento de capitais e evasão fiscal, com epicentro na zona industrial da Varziela, Vila do Conde. O líder estrangeiro permanece em prisão preventiva, segundo a PJ. O conjunto de suspeitos envolve indivíduos nacionais e estrangeiros.
A operação envolveu 67 mandados de busca e resultou na apreensão de seis imóveis urbanos, nove viaturas de alta gama e 74 contas bancárias nacionais. Além disso, há saldos em 11 países europeus, perfazendo 67 contas ligadas aos suspeitos. Aproximadamente 300 mil euros em numerário foram apreendidos, juntamente com documentação e material técnico.
Atualização da investigação
O inquérito, que está a cargo do DIAP do Porto, indica que a rede utilizava o sistema bancário nacional para sustentar o branqueamento por meio da criação de sociedades e de contas associadas. O método conhecido como Trade Based Money Laundering permitia ocultar a origem ilícita dos recursos, com transferências para contas em países terceiros da UE.
Entre os detidos, um permanece em prisão preventiva; outro ficou sob obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica; três ficaram em liberdade, com a proibição de contacto entre si. A operação já tinha sido anunciada pela PJ, que em comunicado anterior mencionou 45 arguidos e sete detenções.
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