- A projeção líquida de emprego em Tecnologia para o período de janeiro a março de 2026 situa-se em 14%, frente a 32% no mesmo trimestre de 2025 e 29% no fim de 2025.
- Em termos de intenção de contratação, 38% das empresas de tecnologia prevê aumentar o quadro no início de 2026, 35% manter o tamanho atual e 26% planeia cortes.
- A Experis descreve este ajusto como normalização após vários trimestres de crescimento acelerado, com as organizações a rever planos de investimento e a reorganizar equipas.
- No conjunto da economia, Construção e Imobiliário lidera com 38% de contratação prevista, seguidos de Finanças e Seguros com 24% e Indústria e Hotelaria com 22%.
- Logística e Comércio: 19%; Serviços Profissionais e Tecnologia: 14% cada; Energia/Abastecimento e Saúde/Setor Público: 10% cada; Telecomunicações, Media e Entretenimento: 0%.
A projeção líquida de emprego no setor tecnológico para o período de janeiro a março de 2026 fica em 14%, face 32% no mesmo trimestre de 2025 e 29% no final de 2025. Este valor representa um dos patamares mais contidos dos últimos trimestres.
O indicador resulta do equilíbrio entre organizações que esperam aumentar o quadro de pessoal e aquelas que prevêem reduzir. Pouco mais de um terço das empresas tecnológicas pretende reforçar as equipas, enquanto cerca de 26% antecipa cortes.
A Experis, divisão de TI do ManpowerGroup, interpreta o cenário como uma normalização após períodos de crescimento acelerado na contratação. As empresas estão a reavaliar planos de investimento e a reorganizar equipas para responder a um ambiente com procura contínua por perfis qualificados, mas com ritmo mais prudente.
Abertura setorial: onde surgem mais contratações
No conjunto da economia, a Construção e Imobiliário lidera as previsões com 38% de intenção de contratação no início de 2026. Este setor surge como o mais ativo entre as empresas.
Seguem-se Finanças e Seguros com 24% e Indústria e Hotelaria com 22% de perspetiva de novos empregos. Logística e Comércio apresentam 19%, enquanto Serviços Profissionais ficam nos 14% – o mesmo valor da Tecnologia.
Na parte inferior, Energia e Abastecimento e Saúde e Setor Público aparecem com 10% de projeção. Conclui-se com Telecomunicações, Media e Entretenimento, que regista 0% após uma queda de 22 pontos.
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