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Quase metade dos profissionais de comunicação usa IA, mas falta formação

Quase metade usa IA diariamente, mas apenas cerca de 30% tem diretrizes formais; 92% reconhecem impacto ético significativo

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Inteligência Artificial FOTO: Direitos Reservados
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  • O relatório divulgado aponta que quase metade dos profissionais de comunicação usa IA diariamente, com 123 respostas recolhidas entre março e maio de dois mil e vinte e cinco.
  • Quase 50% dos respondentes afirma nunca ter recebido formação em IA, e 97% consideram essencial ter políticas internas, mas apenas cerca de 30% das organizações as disponibilizam.
  • A maior parte utiliza IA para tradução automática, produção de texto e pesquisa; áreas como distribuição de conteúdos, análise de dados, mensuração e gestão de redes permanecem pouco exploradas.
  • 92% consideram o impacto ético da IA significativo, com preocupações sobre rigor factual, plágio e responsabilidade profissional.
  • O estudo recomenda ética, rotulagem de conteúdos gerados por IA, formação contínua, criação de perfis especializados e revisão de currículos, além de incentivos públicos para adoção segura. A APCE é signatária do Venice Pledge.

A pesquisa, realizada pelo Observatório Social para a Inteligência Artificial & Dados Digitais, aponta que quase metade dos profissionais de comunicação utiliza IA diariamente, mas a formação e as políticas internas são insuficientes. O estudo foi divulgado na terça-feira.

Foram 123 respostas de profissionais de agências de comunicação e departamentos corporativos, recolhidas entre março e maio de 2025, com apoio da Apecom e da APCE. A grande maioria afirma ter algum nível de familiaridade com IA, mas sem formação qualificada.

A adoção da IA ocorre principalmente em tradução automática, geração de texto, pesquisa e transcrição, enquanto áreas técnicas como distribuição de conteúdo, mensuração e gestão de redes ficam menos exploradas. O potencial estratégico continua subaproveitado.

Resultados e recomendações

Quase 50% dos profissionais não recebeu formação em IA, e 97% considera essencial ter políticas internas, mas apenas cerca de 30% das organizações disponibilizam diretrizes formais. Cresce a preocupação com ética, precisão factual e responsabilidade.

O estudo recomenda criar guidelines de ética, rotulagem de conteúdos gerados por IA, formação contínua e o estabelecimento de perfis especializados de IA nas equipas. Também sugere revisão de currículos académicos para incorporar IA, ética e pensamento crítico.

A presidente da Apecom destaca a necessidade de regras claras para manter a integridade dos conteúdos e a confiança dos clientes, apesar de ganhos de produtividade com a IA. Conclui-se que o setor avança taticamente e precisa evoluir para uso estratégico e responsável.

O relatório reforça a importância de governança com transparência, revisão humana e formação contínua, bem como incentivos públicos a PME para adoção segura de IA. A APCE participa no tema, conectando prática setorial e políticas públicas.

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