- Portugal tem capacidade para liderar várias áreas da inteligência artificial, segundo Gonçalo Matias, ao apresentar a Agenda Nacional de IA com 32 iniciativas.
- A aposta foca-se na adoção da IA pela Administração Pública e pelas empresas, com especial atenção às pequenas e médias empresas (PME).
- A Agenda está organizada em quatro eixos: infraestrutura e dados; inovação e adoção; talento e competências; responsabilidade e ética.
- Portugal está atrás da média da União Europeia e dos Estados Unidos, situação que aponta para uma margem de crescimento e para um impacto de 2,7 pontos percentuais no PIB no cenário de adoção rápida entre 2023 e 2030.
- A implementação ocorre através de 32 iniciativas que envolvem universidades, centros de investigação, empresas e Administração Pública, visando um ecossistema de IA responsável e regulatório.
Portugal dá um passo firme na liderança em IA, com o ministro Gonçalo Matias a reforçar a possibilidade de o país liderar em várias áreas da inteligência artificial. A declaração ocorreu hoje, após a reunião do Conselho de Ministros. A Agenda Nacional de IA reúne 32 iniciativas.
O governante destacou a adoção da IA pela Administração Pública e pelas empresas, com especial foco nas PME. O documento aponta um cenário de adoção rápida entre 2023 e 2030, que pode acrescentar 2,7 pontos percentuais ao PIB, segundo o relatório apresentado.
Estrutura da Agenda
A agenda assenta em quatro eixos estratégicos. Infraestrutura e dados visam fortalecer capacidade computacional e a economia de dados, reduzindo a dependência externa. Inovação e adoção assegura apoio às PME na implementação de tecnologias de IA.
O eixo talento e competências enfatiza a atração e retenção de profissionais qualificados. Por último, responsabilidade e ética defende um ecossistema regulatório eficaz para tratar questões éticas e regulatórias associadas à IA.
Alargamento do ecossistema
A Agenda Nacional de IA operacionaliza as 32 iniciativas, abrangendo universidades, centros de investigação, empresas e a Administração Pública. A meta é consolidar um ecossistema de IA responsável, com impactos em diversos setores da economia.
O ministro Adjunto e da Reforma do Estado reforçou a necessidade de um enquadramento regulatório sólido. O objetivo é promover o uso responsável da IA, evitando impactos negativos e promovendo segurança jurídica para empresas e cidadãos.