- A Ordem dos Médicos pediu ao Parlamento que reconheça a profissão como atividade de risco e desgaste rápido, após iniciativas de vários partidos.
- A OM afirmou que o debate na sexta-feira é de grande importância e que a aprovação das iniciativas é fundamental.
- O bastonário Carlos Cortes disse que ser médico implica decisões com grande responsabilidade e impacto direto na vida das pessoas.
- A Ordem destaca que a prática médica envolve elevada pressão emocional, desgaste físico, horários longos, burocracia e falta de recursos, e pede proteção e valorização.
- Em outubro, a OM apresentou um pacote de vinte e cinco medidas para o SNS, incluindo o reconhecimento com estatuto legal próprio, proteção social, saúde ocupacional diferenciada e regimes de aposentação ajustados.
A Ordem dos Médicos pediu ao Parlamento que reconheça a profissão como atividade de risco e de desgaste rápido, numa iniciativa apoiada por vários partidos. A entidade considera essencial que a validação legislativa ocorra já na sessão de sexta-feira na Assembleia da República.
O pedido surge junto de uma petição que reivindica o enquadramento da medicina como carreira de alto risco. O bastonário Carlos Cortes afirmou que ser médico envolve decisões com impacto direto na vida das pessoas, exigindo disponibilidade constante e enfrentando situações de elevada pressão emocional e desgaste físico.
A OM destacou que o exercício da medicina, dentro do enquadramento legal vigente, acarreta dedicação permanente, horários prolongados, burocracia e falta de recursos. O objetivo é que o Estado reconheça esse estatuto e implemente medidas concretas de proteção e valorização.
Reconhecimento da profissão
Em outubro, a Ordem entregou aos partidos com assento na Assembleia da República e ao Ministério da Saúde um pacote de 25 medidas. Entre as propostas, está o reconhecimento da profissão como de risco e desgaste rápido, com estatuto legal próprio para todos os médicos.
A OM defende que esse estatuto se traduza em benefícios de proteção social, saúde ocupacional diferenciada e regimes de aposentação ajustados à prática médica. O objetivo é aumentar a atratividade do Serviço Nacional de Saúde para médicos e melhorar condições de trabalho.
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