- Linha SNS 24 está em colapso nesta quarta-feira, sem capacidade para atender utentes que tentam ligar.
- Existe uma lista de cerca de 600 pessoas à espera, o que dificulta o acesso à linha e à triagem.
- Não é possível transferir chamadas para o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, atrasando socorros a casos emergentes.
- O regime de outsourcing pela operadora MEO resulta em ausência de funcionários fixos, com enfermeiros e farmacêuticos a trabalhar de casa quando disponíveis.
- O aumento de casos de gripe e infeções respiratórias é apontado como motivo para a maior procura; o CM tenta obter esclarecimentos junto do Ministério da Saúde.
A Linha SNS 24 encontra-se em colapso nesta quarta-feira, sem capacidade para atender os utentes que tentam ligar. Segundo o CM apurou junto de várias fontes, há uma lista de espera de cerca de 600 pessoas, o que dificulta o acesso à linha e à triagem.
Além disso, não está a ser possível transferir chamadas da Linha SNS 24 para o CODU do INEM, o que atrasa o socorro aos doentes mais emergentes. O atraso afeta várias situações que requerem intervenção rápida.
Fontes ouvidas pelo CM, que pedem anonimato, apontam o atual regime de outsourcing promovido pela concessionária da Linha SNS 24, a MEO, sem trabalhadores fixos e com enfermeiros e farmacêuticos a trabalhar de casa quando estão disponíveis, como fator contributivo.
Aumento da procura é ainda associado ao agravamento de casos de gripe e infeções respiratórias. O CM está a tentar contactar o Ministério da Saúde para obter esclarecimentos adicionais sobre a situação.
Causas e impacto na resposta médica
Conforme indicado, o bloqueio na transferência de chamadas para o CODU compõe o atraso no atendimento de emergências. Técnicos responsáveis pela triagem enfrentam dificuldades para priorizar casos, o que pode atrasar encaminhamentos. O acesso à linha continua a ser uma prioridade para as autoridades de saúde.
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