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Falta de anestesiologistas no Garcia de Orta pode comprometer resposta cirúrgica

Bastonário alerta para falta de anestesiologistas no Garcia de Orta, a condicionar maternidade e cirurgia; defende manter vagas abertas e publicar mapas de vagas mais cedo

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Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos; FOTO: Mariline Alves
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  • O bastonário da Ordem dos Médicos alertou para a falta de anestesiologistas no hospital Garcia de Orta, em Almada, sustentando que isso condiciona a maternidade e a resposta cirúrgica do hospital.
  • Em todos os hospitais da Península de Setúbal (Almada, Barreiro e Setúbal) há dificuldades similares, com cerca de 40 médicos tarefeiros anestesiologistas no Garcia de Orta.
  • A falta de anestesiologistas pode colocar em causa a urgência regional de obstetrícia e ginecologia prevista pelo Governo para a região.
  • Defendeu-se manter vagas para médicos recém-formados sempre abertas e acelerar a publicação de mapas de vagas, para facilitar ocupação futura.
  • O Ministério da Saúde abriu, recentemente, concurso com 606 vagas para médicos especialistas recém-formados, e o bastonário questiona por que não se mantêm vagas abertas ou se publicam mapas antes do exame.

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) alertou esta quarta-feira para a falta de anestesiologistas no hospital Garcia de Orta, em Almada. Acarretando condicionamentos à maternidade e a resposta cirúrgica do hospital, a situação é apresentada como um sinal de alerta para toda a região da Península de Setúbal.

Segundo Carlos Cortes, a maioria dos encerramentos da maternidade não resulta de falta de obstetras, mas de escassez de anestesiologistas. A denúncia foi feita após uma ronda que incluiu os três hospitais da Península de Setúbal, com reuniões a médicos e aos conselhos de administração.

A OM aponta que, no Garcia de Orta, existem cerca de 40 médicos tarefeiros anestesiologistas, cuja atuação diária é determinante para manter serviços em funcionamento. A falta de especialistas pode também comprometer a urgência regional de obstetrícia e ginecologia prevista pelo Governo para a região.

Nova denúncia sobre a Península de Setúbal

A situação envolve três hospitais da Península: Almada, Barreiro e Setúbal, que enfrentam dificuldades contínuas de recursos humanos na anestesiologia. A OM sustenta que a resposta atual se baseia principalmente na prestação de serviços, não na robustez da equipa permanente.

Para o bastonário, uma solução passa por manter as vagas para médicos recém-formados sempre abertas, garantindo fluxo de integração no SNS. O modelo atual de contratação, dizem, é inadequado para as necessidades atuais.

A OM também critica a forma como os mapas de vagas são divulgados, defendendo que a divulgação precoce facilitaria a fixação de médicos na região. Em paralelo, o Ministério da Saúde abriu recentemente concurso com 606 vagas para médicos especialistas recém-formados, incluindo 447 para o regime hospitalar.

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