- A IGAS está a investigar cirurgias em produção adicional realizadas por dois dermatologistas, pai e filho, no Hospital Amaro Lusitano, em Castelo Branco, com faturação superior a 1,5 milhão até 2023.
- A partir de 2024, Francisco Saraiva Gil é o único especialista de Dermatologia no hospital, com mais de 900 mil euros faturados em cirurgias adicionais nesse ano.
- A IGAS mantém inspeções no terreno para validar a faturação e a conformidade legal da produção adicional, face a críticas ao mecanismo.
- Em Castelo Branco, a produção adicional representa mais de 50% da atividade total da Unidade Local de Saúde, com 7.364 cirurgias adicionais entre 2022 e 2024, contra 6.240 em atividade base.
- O serviço registou 700 mil euros em 2022, 1 milhão em 2023 e 900 mil euros em 2024, totalizando mais de 2,5 milhões nos três anos, com parte significativa a favor dos dois médicos ligados por relação familiar.
A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) está a investigar cirurgias realizadas em produção adicional por dois dermatologistas, pai e filho, no Hospital Amaro Lusitano, em Castelo Branco, cuja faturação ultrapassou 1,5 milhões de euros até 2023 e representa parte relevante da atividade do serviço.
O serviço de dermatologia do Hospital Amaro Lusitano contou com apenas dois médicos em 2022 e 2023; hoje, o filho é o único médico ativo. A IGAS está a verificar não só a faturação, mas também se foram cumpridos os critérios legais da produção adicional.
Investigação em curso
Desde 2024, Francisco Saraiva Gil é o único especialista em Dermatologia do hospital, tendo o serviço recebido mais de 900 mil euros em cirurgias adicionais nesse ano. A IGAS mantém inspeções no terreno para validar faturação e conformidade legal.
Entre 2022 e 2024, a produção adicional representa mais de 50% da atividade do serviço, com 7.364 cirurgias adicionais registadas, face a 6.240 em atividade base. O montante total faturado nos três anos supera os 2,5 milhões de euros.
O relatório indica que parte significativa desse valor foi auferida por dois médicos com relação familiar: Francisco Saraiva Gil e José Mendes Gil, o que está a ser alvo de escrutínio pela IGAS.
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