- O número de focos de gripe das aves em Portugal desde o início do ano subiu para 50, com a confirmação de mais quatro casos.
- Os novos focos foram detetados no distrito de Santarém, em Tomar (galinhas reprodutoras), e outro no mesmo concelho (perus de engorda).
- Também houve um foco no concelho de Albufeira (pilrito-das-praias, ave selvagem) e outro em Pombal (ganso-patola, ave selvagem).
- A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) mantém medidas de confinamento de aves domésticas e de proibição de feiras, mercados e exposições.
- A Comissão Europeia atualizou as zonas de proteção e vigilância contra a gripe aviária de alta patogenicidade na União Europeia, com vários países afetados.
O número de focos de gripe das aves confirmados em Portugal subiu para 50 desde o início do ano, informou a DGAV. Novos casos foram detetados nos distritos de Santarém, Faro e Leiria, reforçando o alerta para o alto risco de disseminação.
Em Tomar, Santarém, foi identificada uma exploração comercial de galinhas reprodutoras com gripe aviária. No mesmo concelho houve detecção de um segundo foco, numa exploração de perus de engorda. Em Albufeira, Faro, confirmou-se um caso num pilrito-das-praias, ave selvagem.
Em Pombal, Leiria, foi fiscalizado um ganso-patola, também ave selvagem. Com estes casos, o total de focos no país desde o início do ano mantém-se em 50. A Comissão Europeia atualizou as zonas de proteção e vigilância contra a GAAP, devido a novos casos na UE.
Medidas e contexto
A DGAV reforça o confinamento de aves domésticas em território continental e a proibição de feiras, mercados, exposições e concursos de aves. Nas zonas de proteção, não é permitida a circulação de aves de estabelecimentos aí localizados nem a circulação de carne fresca de caça.
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