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Concurso de especialistas expõe falha grave do governo

FNAM acusa Ministério da Saúde de grave falha de planeamento: 250 médicos recém-formados sem colocação no SNS até dezembro, com risco de migração para privado ou estrangeiro

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Observador
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  • A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusou hoje o Ministério da Saúde de grave falha de planeamento ao atrasar o concurso de colocação de especialistas, colocando em risco a permanência de médicos no SNS e possível migração para privado ou estrangeiro (Serviço Nacional de Saúde).
  • Cerca de 250 médicos especialistas recém-formados terminaram o internato em outubro e permanecem sem colocação no SNS, já em dezembro, após o prazo legal ter expirado há dois dias.
  • Entre estes profissionais estão mais de 50 médicos de Medicina Geral e Familiar, mais de 30 de Medicina Interna, 16 de Obstetrícia, 12 de Psiquiatria e 11 de Pediatria; o atraso pode agravar os serviços de urgência.
  • A FNAM afirma que o atraso não tem justificação técnica ou administrativa e pode afetar a segurança dos doentes e o acesso aos cuidados de saúde, com risco de fuga ao SNS.
  • Exige à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que abra com urgência o concurso de contratação de médicos especialistas e cumpra a lei, para evitar novas perdas de profissionais.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) acusa o Ministério da Saúde de grave falha de planeamento ao atrasar o concurso de colocação de médicos especialistas. O atraso pode levar à perda de profissionais para o privado ou para o estrangeiro. Cerca de 250 médicos recém-formados terminaram o internato em outubro e permanecem sem colocação no SNS, em dezembro, após o prazo legal ter expirado.

O atraso foi denunciado pelo SIM, com a FNAM a confirmar a situação e a advertir sobre consequências diretas na segurança dos doentes e no acesso aos cuidados de saúde. A falta de colocação atinge especialidades críticas para o SNS, como Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Obstetrícia, Psiquiatria e Pediatria.

Entre os médicos sem colocação há mais de 50 médicos de Medicina Geral e Familiar, mais de 30 de Medicina Interna, 16 de Obstetrícia, 12 de Psiquiatria e 11 de Pediatria, segundo a federação. Esses profissionais poderiam aliviar serviços de urgência com encerramento de turnos prolongados.

A FNAM sustenta que o atraso não tem justificação técnica e configura falha de planeamento, gestão e responsabilidade política. O órgão pede à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que assuma a responsabilidade e abra de imediato o concurso de contratação.

A federação teme que o atraso leve à migração de jovens especialistas para o setor privado ou para o estrangeiro, agravando a crise de recursos humanos no SNS. Em média, a FNAM afirma que quatro médicos deixam o SNS por dia.

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