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Saúde: gestão e tecnologia ganham foco social, afirma JN

Pressão demográfica e falta de recursos desafiam sistemas de saúde universais; requer gestão transformadora, tecnologia e, sobretudo, a dimensão social

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  • A saúde enfrenta enorme pressão demográfica, escassez de recursos humanos e de financiamento, aproximando-se de uma crise nos sistemas de saúde universais.
  • O diagnóstico é amplamente aceite, mas as medidas a implementar geram divergências significativas entre quem defende mudança rápida e quem teme a disrupção.
  • Defende-se um choque de gestão e de tecnologia, incluindo maior incorporação de ferramentas modernas, dados e inteligência artificial.
  • A dimensão social é central: envolve relações dentro do sistema, interação com os utentes e o conjunto de atores que o compõem, bem como o apoio aos idosos e aos mais vulneráveis.
  • Sem a atenção à dimensão social, não haverá eficácia das mudanças em gestão, tecnologia e inovação, compromete-se a sustentabilidade dos sistemas de saúde.

O tema da saúde e os seus grandes desafios está, como nunca esteve, na ordem do dia. O diagnóstico aponta para uma pressão demográfica crescente, exigência de mais e melhores cuidados e escassez de recursos humanos. O desfinanciamento ameaça uma crise que pode afetar todo o país.

O consenso sobre o diagnóstico é cada vez mais claro. A gravidade do quadro é reconhecida a nível nacional e internacional, com impacto potencial na qualidade de vida e na coesão social. A perceção pública acompanha esse diagnóstico, gerando debate sobre soluções.

As divergências mantêm-se quanto às medidas a adotar. Há resistência a mudanças e receio de impactos nos interesses existentes, frente a propostas de disrupção. Por outro lado, há quem defenda um choque de gestão e de tecnologia para inverter o curso.

Prioridade recai na gestão transformadora, na incorporação tecnológica e no uso de dados. Este eixo inclui digitalização, sistemas de boa governação e modelos que demonstrem eficiência. O atraso atual é visto como entrave à sustentabilidade.

Para além das mudanças técnicas, ganha relevância a dimensão social. Relações entre profissionais, pacientes e instituições devem ser revistas, com foco em cooperação multiinstitucional e apoio aos mais vulneráveis.

A dimensão social envolve o apoio aos idosos, aos desprotegidos e aos doentes em fim de vida. A sua integração com as respostas do sistema é apresentada como condição essencial para a viabilidade a longo prazo dos serviços de saúde.

Não há, portanto, choque de gestão sem uma aposta firme na cooperação entre atores e na construção de redes de apoio. A sustentabilidade dos sistemas universais depende de ações coordenadas, que integrem pessoas, tecnologia e práticas de gestão.

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