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Luísa Castel-Branco revela passado difícil: falta do amor dos pais

Luísa Castel-Branco revela abuso sexual entre sete e dez anos e descreve superação com psicoterapia, na entrevista sobre o novo livro

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  • Luísa Castel-Branco participou numa entrevista confessional com Duarte Siopa sobre o seu novo livro, Se Este Foi o Meu País, na Correio da Manhã Rádio, com emissão prevista para sábado às 11h05 e domingos às 15h10.
  • A escritora afirma ter crescido a sentir falta de amor dos pais, descrevendo o pai como frio e difícil e a mãe com uma relação marcada pela competição.
  • Diz que não foi uma menina triste, apesar de enfrentar regras severas e aversão à autoridade, e de sentir que, por vezes, ser mulher limitava caminhos.
  • Revela ter sido vítima de abuso sexual entre os sete e os dez anos, superando a experiência com psicoterapia.
  • Para os seus filhos, afirmou ter educado-nos com base no que gostaria que tivesse sido consigo, procurando oferecer o que não teve.

Luísa Castel-Branco abre o seu novo livro, Se Este Foi o Meu País, falando também das próprias feridas emocionais e da forma como lidou com o passado. A entrevista foi conduzida por Duarte Siopa no programa Siopa Convida e será emitida pela Correio da Manhã Rádio no próximo sábado às 11h05 e no domingo às 15h10.

A autora revela ter crescido a sentir falta de amor parental, afirmando que a demonstração de afecto era vista como algo errado pela geração dos seus pais. Recorda uma infância marcada por regras rígidas, questionamento e uma sensação de distância emocional.

Sobre o pai, descreve-o como uma pessoa extraordinariamente inteligente, mas de comportamento frio e distante. A mãe percepcionava uma constante competição entre ambas, o que influenciou a percepção de si na infância.

Ao longo da conversa, Luísa admite ter sido vítima de abuso sexual entre os 7 e os 10 anos. Com o apoio de psicoterapia, reconhece ter encontrado forças para seguir em frente e transformar a experiência em aprendizagem.

Já separada e mãe de três filhos, a escritora explica que o processo terapêutico ajudou a ajustar a sua visão sobre educação dos filhos. Distingue entre o que desejava ter recebido e o que procurou oferecer aos seus descendentes.

Por fim, reforça a ideia de que as escolhas parentais refletem o que cada geração pode oferecer, destacando o compromisso com uma educação baseada em respeito, diálogo e espaço para as emoções.

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