Em Alta desportofutebolpessoasnotíciainternacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Urologista Nuno Tomada defende redefinir o que é ser homem

Entrevista com o urologista aborda autocuidado masculino, pausas diárias, wearables e intervenções estéticas pouco invasivas para pénis e escroto, por faixa etária

Telinha
Por
SAPO
0:00 0:00
  • O autocuidado masculino é um conjunto de práticas diárias para cuidar da saúde física, mental e emocional, indo além da higiene e da aparência.
  • Barreiras sociais ainda existem e podem impactar a saúde emocional e a prevenção; reconhecer que cuidar de si é responsabilidade e maturidade é fundamental.
  • Wearables e health trackers estão cada vez mais presentes, ajudando os homens a monitorizar progressos e manter mudanças de estilo de vida.
  • Práticas úteis incluem consultas médicas de rotina, alimentação equilibrada, prática regular de exercício, sono adequado, redução de álcool e cuidado da pele, cabelo, unhas e higiene genital.
  • Há interesse em procedimentos estéticos pouco invasivos para pénis e escroto (ácido hialurónico, nano/microfat, toxina botulínica) adaptados a diferentes faixas etárias; a prevenção e o acompanhamento com um andrologista são recomendados desde os 30 anos.

O Dia Internacional do Autocuidado, celebrado a 24 de julho, serviu de contexto para uma entrevista com Nuno Tomada, urologista e andrologista no MS Medical Institute. O objetivo foi perceber o que hoje se entende por autocuidado masculino, incluindo práticas diárias, saúde mental e bem‑estar físico. A conversa abordou ainda a importância de romper com estigmas de masculinidade ligados à saúde.

Tomada sublinhou que o autocuidado vai além da higiene e da estética, abrangendo saúde física, emocional e social. Destacou a relevância de pausas conscientes, uso de wearables para monitorização de progressos e estratégias para integrar hábitos saudáveis na rotina diária, mesmo em ambientes com elevada pressão.

O especialista também referiu intervenções estéticas pouco invasivas como parte do autocuidado, nomeadamente ácido hialurónico, nano e microfat, e toxina botulínica, aplicadas em consultório para condições específicas. O foco estende-se a diferentes faixas etárias, sempre com orientação de profissionais de saúde especializados.

Práticas diárias e monitorização

A entrevista enfatiza pilares do autocuidado: consultas médicas regulares, alimentação equilibrada, exercício físico, sono adequado e redução de álcool. A saúde mental é igualmente relevante, com estímulo à expressão de emoções e procura de apoio psicológico quando necessário.

Wearables surgem como ferramenta de motivação e monitorização do progresso. Segundo o médico, estes dispositivos ajudam homens a manter mudanças de estilo de vida que melhoram a saúde física e, por consequência, o bem‑estar emocional.

A prática clínica indica que o autocuidado físico sustenta o bem‑estar psicológico. Romper com a ideia de que cuidar de si é sinal de fraqueza é apresentado como passo essencial para uma vida mais equilibrada.

Abordagens estéticas e prevenção ao longo da vida

Entre as estratégias, destacam‑se pausas conscientes e exercícios de relaxamento incluídos na rotina diária. Em termos de procedimentos, a entrevista aponta para técnicas não invasivas com crescente procura por faixas etárias distintas, especialmente relacionadas com a aparência genital.

Para o pénis e o escroto, mencionam‑se opções como ácido hialurónico, nano/microfat e uso de toxina botulínica, sempre em contexto não cirúrgico. A discussão deixa claro que estas intervenções devem ser acompanhadas por um profissional de saúde qualificado.

O especialista aponta que o autocuidado deve adaptar‑se às necessidades de cada idade. O acompanhamento por um andrologista ao longo da vida é visto como crucial para orientar as melhores práticas de autocuidado, desde os 30 até aos 60 e além.

Perspectivas ao longo da vida

Quanto à prevenção, o entrevistado indica que o foco inicial ocorre mais cedo, por volta dos 30 anos, com o objetivo de atrasar sinais de envelhecimento. Aos 60 anos, a orientação passa pela continuidade do acompanhamento médico para manter energia e vitalidade nas décadas seguintes.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais