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Freiras austríacas que fugiram terão de abandonar redes sociais

Três freiras voltam ao convento com apoio de antigas alunas; podem permanecer apenas se aceitarem regras, enquanto a discórdia com a arquidiocese chega ao Vaticano

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  • As três freiras austríacas Bernardette, Rita e Regina, de 88, 86 e 82 anos, fugiram de um lar de idosos para regressar ao convento onde viveram, após a dissolução da comunidade em 2023 e a transferência para o lar.
  • O castelo Goldenstein, na região de Salzburgo, é propriedade da arquidiocese e acolhe a comunidade agostiniana desde o século XIX, estando no centro da disputa.
  • Em setembro, voltaram ao convento com o apoio de antigas alunas e criaram uma página de Instagram que ganhou seguidores em todo o mundo.
  • Em novembro, o superior Markus Grasl apresentou um acordo às freiras: permanecer no convento se cumprirem condições de restaurar a vida monástica, excluir redes sociais e encerrar o processo; as freiras recusaram.
  • Alegações de abuso psicológico contra uma das freiras chegaram ao Vaticano, com duas cartas enviadas: uma sobre as acusações e outra pedindo a nomeação de um novo superior.

Três freiras austríacas — Bernadette, Rita e Regina — fugiram de um lar de idosos para regressar ao convento onde vivem há décadas. A história envolve o castelo Goldenstein, a arquidiocese de Salzburgo e a abadia Reichersberg, com a transferência para o lar em 2023 e a dissolução da comunidade.

Em setembro voltaram com apoio de antigas alunas e criaram uma página de Instagram com alcance mundial. Em novembro, o superior Markus Grasl propôs um acordo com condições estritas para permanecer no convento, incluindo restaurar a vida monástica e encerrar a presença online. O tema envolve ainda uma disputa jurídica com alegações de abuso psicológico ao Vaticano.

Contexto e posição das partes

As freiras, com 88, 86 e 82 anos, mantêm a ligação histórica com o Castelo de Goldenstein, propriedade da comunidade agostiniana desde o século XIX. A transferência para um lar ocorreu em dezembro de 2023, alegando questões de saúde, mas as freiras afirmaram terem sido enganadas e assinaram documentos sem pleno esclarecimento.

Proposta de acordo e impasse

Grasl sugeriu que as freiras fiquem no convento apenas se cumprirem condições: restauar a dimensão monástica, restringir visitas e interromper a atividade nas redes sociais, com apoio médico e espiritual da igreja. A família e a comunidade apoiaram as freiras, mas o acordo não foi assinado.

Alegações que chegam ao Vaticano

Duas cartas chegaram ao Vaticano: uma, de Grasl, sobre alegações de abuso psicológico contra Bernadette; outra, das freiras, pedindo a nomeação de um novo superior para substituir Grasl. O caso permanece em análise, sem resolução anunciada.

Desenvolvimento recente

As freiras continuam no convento, apoiadas por antigas alunas e pela comunidade local, enquanto o litígio persiste. A controvérsia atrai atenção global, com cobertura de meios internacionais e reações diversas dentro da igreja local.

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