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Federação alerta para recuo do Governo nos apoios a pessoas com deficiência

Humanitas alerta para recuo de apoios a pessoas com deficiência, aponta desigualdade de subsídios (100% vs 80%) e critica o aditamento que condiciona a assistência pessoal ao rendimento

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Federação diz que Portugal "tem que se rever" na Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
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  • A Federação Portuguesa para a Deficiência Mental (Humanitas) alertou, nesta terça, para o recuo do Governo nos apoios e direitos das pessoas com deficiência, pedindo audiência à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e à Comissão Parlamentar competente.
  • A organização destacou a desigualdade entre subsídios: o subsídio para filho com doença oncológica passou a 100% da remuneração de referência, enquanto para filho com deficiência ou doença crónica ficou em 80%.
  • A Humanitas critica a proposta de aditamento ao Orçamento do Estado para 2025 que condiciona o acesso à assistência pessoal ao rendimento, considerando a medida discriminatória e violadora de direitos humanos.
  • A federação sustenta que a norma prejudicaria principalmente a população com deficiência intelectual, classificando-a como segregadora e inadequada à realidade.
  • O comunicado lembra que Portugal deve cumprir a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e manter compromissos com a Europa neste âmbito, especialmente no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se assinala na quarta-feira.

A Federação Portuguesa para a Deficiência Mental — Humanitas — pediu nesta terça-feira audiência à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e à Comissão Parlamentar de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, para discutir recuos de apoios a pessoas com deficiência. O pedido surgiu em comunicado, a propósito do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

A organização destacou preocupações com orientações recentes das políticas na área da deficiência e com o recuo de direitos. O objetivo é esclarecer dúvidas e apresentar propostas para evitar perdas de apoio.

Foi apontada a desigualdade entre subsídios: o subsídio para o filho com doença oncológica atingiu 100% da remuneração de referência dos pais, enquanto para deficiência ou doença crônica ficou em 80%, o que a Humanitas considera incompreensível.

Outra fonte de preocupação é o aditamento ao Orçamento do Estado para 2025, que condiciona o acesso à assistência pessoal ao rendimento. A federação classifica a medida como discriminatória e prejudicial sobretudo à população com deficiência intelectual.

A Humanitas reforça que Portugal precisa cumprir a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência e manter os compromissos com a União Europeia na área.

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