- 343 mulheres e organizações apresentaram queixa contra Brigitte Macron por insulto público, após surgir um vídeo em que a primeira-dama chama “cabras nojentas” a quatro ativistas.
- O número 343 é simbólico na história feminista francesa, remetendo ao Manifesto das 343 (1961), assinado por mulheres que admitiam ter feito abortos na altura ilegal.
- O incidente ocorreu a 7 de dezembro; no vídeo, Brigitte Macron insultou as ativistas que, no dia anterior, tinham protestado contra o comediante Ary Arbittan durante um espetáculo. A alegação de violação feita em 2021 foi arquivada em 2023.
- A equipa de comunicação afirmou que a troca de palavras deve ser vista como uma crítica aos métodos radicais que perturbavam o espetáculo; Brigitte não aprova esses métodos radicais.
- Brigitte Macron pediu desculpa se feriu mulheres vítimas, ressaltando que, em contexto privado, pode expressar-se de forma menos contida; o governo pediu para deixar Brigitte em paz.
A primeira-dama francesa Brigitte Macron enfrenta 343 queixas apresentadas por centenas de mulheres e organizações, por insulto público. O incidente ocorreu após a divulgação de um vídeo em que a primeira-dama chama cabras nojentas a quatro ativistas, em França, no início de dezembro.
As manifestantes tinham protestado no dia anterior contra Ary Arbittan, acusado de violação em 2021, cujo caso foi arquivado em 2023 por falta de provas. Brigitte estaria no espetáculo com a filha e terá falado com o artista antes de entrar em palco sobre o episódio.
A soma simbólica de 343 acusações remete para o Manifesto das 343, histórico documento feminista. Em resposta, o gabinete de imprensa de Brigitte afirma que a crítica dirigida aos métodos radicais não justifica insultos, e que os termos usados ocorreram em contexto privado.
Reação e Contexto
- A porta-voz do governo, Maud Bregeon, pediu para deixar Brigitte em paz, defendendo-a perante a polémica.
- Brigitte Macron pediu desculpas por ferir mulheres vítimas, destacando que a afirmação foi feita num contexto privado.
- O episódio gerou cobertura internacional e levantou dúvidas sobre o impacto de comentários públicos de figuras associadas à presidência.
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