- Brigitte Macron foi filmada a chamar feministas radicais de “cabras nojentas” nos bastidores, após protestos no teatro Folies Bergère, em Paris.
- No sábado, quatro ativistas do grupo AllofUs interromperam um espetáculo de Ary Abittan; o caso de violação de 2021 contra o comediante foi arquivado após investigação, decisão confirmada em janeiro.
- Um vídeo publicado pelo site Public mostra a primeira-dama a defender o artista e a criticar as manifestantes, alegando que a crítica era aos métodos radicais.
- No dia seguinte ao protesto, Brigitte Macron foi ao mesmo show acompanhar a filha.
- Dez pessoas serão julgadas por difamação e assédio sexista contra Brigitte Macron.
Quatro ativistas do grupo AllofUs interromperam um espetáculo do comediante Ary Abittan no Folies Bergère, em Paris, no sábado, num protesto ligado a acusações de violação que foram arquivadas após investigação concluída em janeiro. A interrupção atrasou a apresentação no teatro histórico da capital francesa.
No domingo, a primeira-dama francesa Brigitte Macron foi filmada nos bastidores a proferir críticas a métodos radicais de protesto, durante a atuação de Abittan. O vídeo foi publicado pelo site Public e mostra a intervenção no backstage, sem que o conteúdo inclua declarações públicas oficiais.
No dia seguinte, Brigitte Macron voltou ao Folies Bergère para assistir ao mesmo espetáculo, desta vez com a filha. A defesa de Brigitte afirma que a crítica visava apenas os métodos radicais usados pelos manifestantes mascarados que interromperam a sessão.
Desdobramentos legais
Dez pessoas serão julgadas por difamação e assédio sexista contra Brigitte Macron, segundo informações em processo que envolve alegações de incitação e dano à reputação da primeira-dama. As informações indicam que o objetivo é esclarecer as acusações e as respetivas provas apresentadas em tribunal.
Contexto adicional
A situação envolve ainda a referência pública a Ary Abittan, cuja situação jurídica em relação a uma acusação de violação gerou controvérsia e resistência de parte do movimento feminista. O caso foi arquivado após investigação, conforme confirmação recente. Os protestos em frente aos locais de apresentação continuam a ocorrer com regularidade.
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