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Ursa polar adota cria que não é sua

Caso raro de adoção: urso polar adotou cria de outra fêmea no Canadá; estudo com GPS confirma o comportamento, sem ligação comprovada às alterações climáticas

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Observada adoção extremamente rara de urso polar no Canadá
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  • Investigadores no Canadá registaram um caso extremamente raro de uma ursa polar adotar uma cria que não é sua, na região de Churchill, Manitoba.
  • Em novembro, a ursa foi observada com duas crias de 10 e 11 meses; uma das crias tinha uma etiqueta de identificação.
  • O seguimento com GPS e observações da Polar Bears International confirmaram que a fêmea manteve as duas crias consigo durante várias semanas, estando em curso testes genéticos para identificar a mãe biológica.
  • A subpopulação na baía de Hudson Ocidental caiu 30% nas últimas décadas, de cerca de 1.200 para 800 indivíduos, em parte devido ao degelo; não há, segundo os investigadores, evidências de que a adoção esteja ligada às mudanças climáticas.
  • Ao longo de 45 anos, foram identificados mais de 4.600 ursos polares na região, considerada a população mais estudada do mundo.

Foi registada uma adopção extremamente rara de uma cria de urso polar por parte de uma fêmea que não é a mãe biológica. A ocorrência ocorreu na região norte do Canadá, perto de Churchill, Manitoba, em novembro, durante um trabalho de campo com rastreio por GPS.

Ao aproximarem-se, os investigadores observaram que uma das crias trazia uma etiqueta de identificação, enquanto a outra não. A fêmea tinha já sido vista meses antes com apenas uma cria, sugerindo um padrão incomum de parentalidade.

O seguimento de GPS e as observações da Polar Bears International confirmaram que a mãe adotiva manteve as duas crias durante várias semanas. O investigador Evan Richardson destacou a forte propensão de ursos polares para cuidar das crias.

A subpopulação na baía de Hudson Ocidental caiu cerca de 30% desde os anos 1980, para cerca de 800 indivíduos hoje, em parte devido ao degelo. Não há evidências de relação direta entre a adoção e as alterações climáticas, segundo Richardson.

Estão a decorrer testes genéticos para identificar a mãe biológica do urso adotado, com a expectativa de confirmar a origem da cria. A região já identificou mais de 4600 ursos polares ao longo de 45 anos, descrita como a população mais estudada do mundo.

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