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Cientistas criam 1º embrião de lince-ibérico em laboratório

Embriões de lince-ibérico criopreservados via fertilização in vitro para ampliar a diversidade genética, reforçando o programa de conservação da espécie vulnerável

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Observador
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  • Investigadores criaram pela primeira vez embriões de lince-ibérico através de fertilização in vitro, com o objetivo de aumentar a diversidade genética da espécie.
  • O material reprodutivo veio de fêmeas que morreram em acidentes e de esperma criopreservado no banco de germoplasma do Museu Nacional de Ciências Naturais (MNCN) e do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), em Espanha, em colaboração com a Universidade Complutense de Madrid (UCM).
  • Os embriões foram criopreservados por vitrificação e encontram-se armazenados no biobanco do MNCN; ainda é preciso desenvolver métodos para transferi-los para fêmeas recetoras.
  • A pesquisa, publicada na revista Theriogenology, visa mitigar a consanguinidade e melhorar a sobrevivência a longo prazo do lince-ibérico, classificado como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
  • O último censo de 2024 aponta para 2.401 linces vivos na Península Ibérica (2.047 em Espanha e 354 em Portugal), com 1.557 adultos ou subadultos e 844 crias em liberdade.

O avanço permite assegurar a diversidade genética do lince-ibérico, classificado como vulnerável na lista vermelha. Investigadores criaram pela primeira vez embriões de lince-ibérico através de fertilização in vitro. A operação envolveu células reprodutoras de fêmeas mortas em acidentes e esperma criopreservado do biobanco da espécie. A pesquisa foi coordenada por especialistas do MNCN/CSIC e da UCM, divulgada pela EFE.

Os embriões foram criopreservados por vitrificação e estão armazenados no biobanco do MNCN. A equipa já dispõe de material reprodutivo masculino proveniente de centros de reprodução em cativeiro na Península Ibérica, com as amostras femininas recolhidas em centros de recuperação de animais selvagens.

Progresso científico

Eduarda Roldán, da UCM e coautora principal, afirma que o estudo abre opções para ampliar a reprodução de indivíduos que não puderam gerar descendência. A investigação pretende facilitar a transferência de embriões para fêmeas receptoras, aumentando a diversidade genética.

No total, o último Censo de 2024 registou 2.401 linces na natureza, distribuídos entre Espanha (2.047) e Portugal (354). Destes, 1.557 são adultos ou subadultos, e 844 são crias livres, refletindo uma melhoria populacional, mas persistem riscos genéticos.

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