- O XVII Congresso Ibérico de Mamalogia realizou-se na Universidade de Évora, entre 5 e 8 de dezembro, reunindo mais de quatro centenas de investigadores.
- O evento alertou para o estado crítico da toupeira-de-água na Península Ibérica, com declínio acentuado das populações e risco de desaparecimento sem perceção pública clara.
- Foi defendida a cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha e a necessidade de dados populacionais mais rigorosos para a conservação.
- Debateram-se impactos de infraestruturas na fauna e avanços em monitorização, incluindo ADN ambiental e inteligência artificial.
- O congresso sinalizou exemplos positivos, destacando a recuperação do lince-ibérico como sucesso da articulação entre ciência, gestão e políticas públicas.
Mais de quatro centenas de investigadores reuniram-se entre 5 e 8 de dezembro na Universidade de Évora, para o XVII Congresso Ibérico de Mamalogia. O encontro destacou a situação crítica da toupeira-de-água na Península Ibérica e a necessidade de cooperação entre Portugal e Espanha.
Os participantes indicaram declínio acentuado das populações e sublinharam o risco de desaparecimento sem perceção pública adequada. Reforçaram a urgência de estratégias de conservação conjuntas e de dados populacionais mais rigorosos, com monitorização transfronteiriça.
O congresso discutiu ainda impactos de infraestruturas na fauna, bem como avanços tecnológicos na monitorização, incluindo ADN ambiental e inteligência artificial. Foi enfatizada a cooperação entre ciência, gestão e políticas públicas para travar a perda de biodiversidade.
Resultados do Congresso e Desdobramentos
Entre os exemplos positivos, destacou-se a recuperação do lince-ibérico como caso de sucesso da articulação entre ciência, gestão e políticas. Os participantes defenderam a partilha de conhecimento como crucial para orientar ações futuras.
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