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Barco atingido em ataque duplo dos EUA escoltava navio para o Suriname

Relatos em audiência indicam que o navio maior poderia transportar droga; ataques aéreos já ceifaram dezenas de vidas no Caribe e Pacífico

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Desde setembro que o exército norte-americano tem vindo a realizar ataques aéreos contra embarcações, sem apresentar qualquer prova da sua ligação ao narcotráfico
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  • Em 2 de setembro, os EUA deflagraram um duplo ataque em águas internacionais no Caribe a uma embarcação ligada ao narcotráfico, com 11 mortos.
  • O almirante Frank Bradley indicou, numa audiência no Senado, que a lancha seguia junto de um navio maior que podia transportar droga com destino aos Estados Unidos.
  • Vídeos exibidos aos comissões do Senado mostram marinheiros em perigo; dois sobreviventes do primeiro ataque teriam sido mortos num segundo ataque.
  • Desde setembro, foram realizados pelo menos vinte e dois ataques aéreos contra embarcações, especialmente no Caribe, resultando em 87 mortos, sem provas de ligação ao narcotráfico.
  • Registam-se relatos de alegadas execuções extrajudiciais no Pacífico; num novo ataque aéreo, four pessoas morreram; o presidente Trump disse que operações na Venezuela vão avançar para além de pressão, com possibilidades de atuação similar em terra.

O barco-alvo de um duplo ataque das forças armadas dos EUA em águas internacionais no Caribe, em 2 de setembro, estava acompanhado por uma embarcação menor com destino ao Suriname. O ataque deixou 11 mortos, segundo a CNN. Relatos indicam que alguns sobreviventes também teriam morrido após um segundo ataque.

De acordo com informações não identificadas, o almirante Frank Bradley afirmou, em audiência com duas comissões do Senado, que o navio maior poderia ter transportado droga com destino aos Estados Unidos. A operação envolve críticas à gestão da Administração Trump e ao secretário da Defesa, Pete Hegseth.

Detalhes do ataque e declarações

Fontes citam que, antes do segundo ataque, sobreviventes acenaram com um objeto, sem confirmação de rendição. As forças armadas disseram ter atingido o barco quatro vezes, partindo-o ao meio na primeira investida e causando mais danos que teriam eliminado dois náufragos.

Desde setembro, pelo menos 22 ataques aéreos atingiram embarcações, sobretudo no mar das Caraíbas. Ao todo, teriam morrido 87 indivíduos, sem provas claras de ligação ao narcotráfico. Um caso no Pacífico, envolvendo um pescador colombiano, é relatado pela família à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Desdobramentos e contexto

Nesta semana, o Exército dos EUA confirmou novo ataque aéreo no Pacífico contra uma embarcação alegadamente usada por traficantes, resultando na morte de quatro pessoas. O tema continua a gerar escrutínio entre legisladores, após revelações de vídeos apresentados ao Congresso.

O presidente Trump afirmou que operações em torno da Venezuela vão além de pressão política e insinuou que ações terrestres poderão ocorrer. As informações aparecem num contexto de controvérsia sobre legitimidade e consequências humanitárias das ações militares.

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