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Venezuela fica quase sem ligações aéreas com o exterior

Espaço aéreo venezuelano fica, na prática, fechado; Caracas perde ligações exteriores após cancelamentos da Boliviana de Aviación e Satena e prorrogação de Copa Airlines e Wingo até 12 de dezembro

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Diário de Notícias da Madeira
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  • Várias companhias aéreas estrangeiras suspendem voos para Caracas por motivos de segurança, incluindo Iberia, TAP, Avianca, GOL, Latam, Air Europa, Turkish Airlines e Plus Ultra.
  • A Boliviana de Aviación e a Satena (Colômbia) cancelaram, na quinta-feira, os voos para Caracas.
  • A Copa Airlines e a Wingo prolongaram a interrupção das operações até 12 de dezembro, também por razões de segurança.
  • Os Estados Unidos emitiu alerta aos pilotos e ampliou a pressão, com o presidente Donald Trump a declarar que o espaço aéreo está “totalmente fechado” na prática.
  • O espaço aéreo venezuelano, de cerca de 1,2 milhão de quilómetros quadrados, tornou-se praticamente indisponível para ligações externas, nas palavras de especialistas ouvidos pela imprensa.

Venezuela mantém-se com ligações aéreas limitadas para o exterior depois da suspensão de voos por várias companhias estrangeiras por motivos de segurança. Hoje, a Boliviana de Aviación e a Satena (Colômbia) cancelaram os voos para Caracas, e a Copa Airlines (Panamá) e a Wingo prolongaram a interrupção até 12 de dezembro. As decisões foram apresentadas como medidas de segurança.

Além disso, já tinham suspendido operações Iberia, TAP, Avianca, GOL, Latam, Air Europa, Turkish Airlines e Plus Ultra. A Venezuela revogou licenças de exploração a algumas companhias, citando ações associadas a Washington. O êxodo começou após o alerta da Administração de Segurança Aérea dos EUA.

Situação no espaço aéreo

O Governo norte-americano emitiu um aviso aos pilotos para actuar com extrema cautela ao sobrevoarem a região devido ao agravamento da situação de segurança. Donald Trump afirmou, numa rede social, que o espaço aéreo acima da Venezuela está “totalmente fechado” na prática, o que não corresponde a um encerramento formal.

Especialistas ouvidos pela AFP destacam que a proibição de facto reage à disponibilidade de recursos e à vontade de evitar riscos, sem fechar oficialmente o espaço aéreo. O analista Oscar Palma aponta que pode haver pressões de diversas partes envolvidas, mas não afirmação de intenção política por parte das companhias.

Contexto operativo

O aeroporto de Maiquetía, em Caracas, planeava quatro partidas e três chegadas na quinta-feira, incluindo rotas para Curaçao, Havana e Bogotá, operadas por companhias venezuelanas. Mesmo com o recuo de voos internacionais, o tráfego doméstico manteve-se regular, com centenas de passageiros e cerca de 80 voos nesse dia.

Observadores indicam que o cenário atual reflete uma combinação de precaução, pressão de seguros e dificuldades logísticas para as companhias aéreas. A queixa central continua a ser a necessidade de estabilidade política e segurança para restaurar gradualmente o funcionamento normal das rotas internacionais.

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