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China regista novo recorde mundial de voo comercial mais longo

China Eastern estabelece o voo comercial mais longo, ligando Xangai a Buenos Aires em 25h30, 20 mil quilómetros, com escala técnica em Auckland

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China Eastern Airlines estabeleceu um novo recorde mundial para o voo comercial de passageiros mais longo de sempre. Foto: Alex Plavevski/EPA
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  • A China Eastern Airlines estabeleceu o voo comercial mais longo de sempre, ligando Xangai a Buenos Aires em 25h30 e cerca de 20 mil quilômetros.
  • O voo MU745 partiu na madrugada de quinta-feira do aeroporto internacional de Pudong, com destino ao aeroporto Ministro Pistarini, na capital argentina.
  • A ligação inclui uma escala técnica em Auckland, na Nova Zelândia, e é operada por um Boeing 777-39P.
  • A nova rota reduz em mais de quatro horas o tempo de viagem entre a China e a América do Sul, criando um corredor sul entre três continentes.
  • A China Eastern destaca que a rota preenche uma lacuna nas ligações diretas entre Xangai e cidades sul-americanas, em contexto de expansão de voos de longo curso.

A China Eastern Airlines estabeleceu o voo comercial mais longo já realizado, ligando Xangai a Buenos Aires com duração de 25h30 e cerca de 20 mil quilómetros. O MU745 partiu de Pudong na madrugada de quinta-feira, com destino ao Aeroporto Ministro Pistarini, na Argentina.

A rota inclui uma escala técnica em Auckland, Nova Zelândia, onde reabastece e troca de tripulação, antes de seguir sobre o Pacífico Sul. O voo é operado por um Boeing 777-39P, segundo a companhia.

Este recorde supera o anterior da Xiamen Airlines, que ligava Nova Iorque a Fuzhou em 19h20. Também supera os voos ultralongos da Singapore Airlines entre Cingapura e Newark/JFK, e o Auckland-JFK da Air New Zealand.

Segundo o Global Times, até aqui as ligações entre Xangai e a América do Sul exigiam trajetos pelo hemisfério norte, com tempos próximos de 30 horas. A nova rota quebra esse padrão e abre um corredor direto.

Corredor sul entre três continentes

A China Eastern destaca que a rota preenche uma lacuna de ligações diretas entre Xangai e cidades sul-americanas, criando um corredor sul que liga três continentes. A empresa enuncia ganhos de tempo e conveniência para passageiros.

A imprensa estatal aponta que aeronaves modernas de longo curso, como o Airbus A350 e o Boeing 787, tornam viáveis voos diretos mais longos, com maior capacidade de carga e eficiência.

A aposta da China Eastern surge numa perspetiva de mercado que inclui a ambição da Qantas de lançar, em 2027, um Sydney-Londres sem escalas em cerca de 15.200 quilómetros, com o A350-1000ULR.

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