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Interior exige intervenção política para impedir o fim dos jornais

Rutura na distribuição de imprensa no interior pode levar à suspensão de jornais a partir de janeiro, agravando o isolamento informativo e o exercício democrático

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"Não podemos aceitar esta situação", diz Carlos Alberto, 60 anos
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  • A Vasp planeou reestruturar as rotas de distribuição de imprensa escrita em oito distritos do interior, incluindo Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.
  • A medida pode arrancar já em janeiro, com a possibilidade de deixar de entregar jornais e revistas nessas localidades.
  • Autarcas e residentes pedem intervenção do Estado para evitar isolamento regional e enfraquecimento democrático.
  • Isabel Ferreira, presidente da Câmara de Bragança, afirma que é dever do Estado assegurar o acesso à informação.
  • Em Freixo-de-Espada-à-Cinta e Covilhã surgem apreensões de que a população perca jornais e fique mais isolada.

A Vasp anunciou planos de reestruturar a distribuição de imprensa escrita em oito distritos do interior, citando dificuldades financeiras e a possibilidade de deixar de entregar jornais em várias localidades de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja a partir de janeiro.

A medida preocupa leitores do interior, que entendem que pode ampliar o fosso entre interior e litoral e comprometer o acesso à informação.

Isabel Ferreira, presidente da Câmara de Bragança, considera este sinal de desvalorização do interior e defende que o Estado deve assegurar o acesso à informação.

Reação local

Em Freixo de Espada à Cinta, moradores expressaram apreensão, afirmando que a população precisa dos jornais e que perder a imprensa terá consequências negativas para a região.

António Baltazar, residente na Covilhã, diz que a população está cada vez mais abandonada e isolada; a suspensão pode impactar a democracia, pedindo intervenção de autarquias e Governo.

Carlos Alberto, covilhanense de 60 anos, acredita que a situação pode ser resolvida, mas avisa que, na ausência de solução, a região poderá pressionar para impedir o impacto da medida.

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